segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Diabetes – Uma visão Médico-Espírita


Diabetes – Uma visão Médico-Espírita

A Diabetes é uma doença caracterizada pela elevada taxa de glicose (açúcar) no sangue, devido a deficiência na produção de insulina ou na dificuldade de ação desse hormônio no organismo. Atualmente, há cerca de 240 milhões de portadores da Diabetes em todo o mundo, e estima-se que em 2025 esse número chagará a 350 milhões.

A Diabetes melitus pode ser dividida em tipo I e tipo II e tem raízes, do ponto de vista médico, na interação de fatores genéticos com estímulos ambientais. A Tipo I acomete indivíduos na infância e adolescência e caracteriza-se por ser uma doença auto-inume, ou seja, o organismo produz anticorpos contra as células Beta do pâncreas, produtoras de insulina, levando à deficiência desse hormônio. Há a necessidade de se administrar a insulina por via subcutânea para repor a falta desse importante hormônio controlador do metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídeos. Já o Tipo II é a diabetes que é decorrente predominantemente de fatores ambientais e comportamentais, sendo a obesidade, sobretudo a abdominal, o principal fator de risco para seu desenvolvimento.

Há a produção normal ou pouco diminuída de insulina, mas ela não consegue exercer o seu papel nas células devido à resistência nos tecidos, que impedem sua absorção e ação intracelular. Há a necessidade de se administrar fármacos hipoglicemiantes, que reduzem a taxa de açúcar no sangue, pois a glicemia elevada produz um estado de inflamação crônica que pode lesar tecidos e órgãos, gerando complicações, sendo as mais freqüentes a neuropatia, a retinopatia e as lesões renais. Para se evitar desenvolver diabetes e também tratá-la, o mais recomendado é a adoção de atividades físicas aeróbicas e dieta, rica em saladas verdes, derivados do leite, carne branca e magra, além da redução da ingestão de açúcares e uso de medicações específicas.

Do ponto de vista espiritual, entendemos que as predisposições genéticas que trazemos na reencarnação falam de nosso passado espiritual e de nossas tendências, mas, sobretudo de nossas necessidades reeducativas. A Diabetes é, de forma geral, um grande convite ao aprendizado do limite e do auto-amor. Ao invés de ser um castigo divino ou uma punição por erros ou ainda carma, como alguns acreditam, essa doença se apresenta como expressão de nossas escolhas e construções individuais ao longo dos tempos. É, portanto, recurso de autodomínio e autoconhecimento, que promove o seu portador, quando este aproveita a oportunidade para vencer a si mesmo, a um estado de maior equilíbrio e harmonia do que tinha antes, ao reencarnar, lembrando que somos todos espíritos imortais e não meros seres carnais vivenciando uma experiência passageira.

Segundo proposta do Dr. César Geremias, endocrinologista gaúcho, a Diabetes tipo I, por suas características, teria raízes na auto-agressão, culpa, vitimização e autopunição, manifestações da falta de auto-perdão e sobretudo do orgulho, sentimento base que seria o núcleo principal a ser trabalhado nesse caso. Já a Diabetes tipo II teria suas raízes na falta de auto-cuidado, no hedonismo excessivo, na exaustão das energias psicofísicas e excesso de auto-preservação, manifestações diferenciadas do egoísmo, que seria o núcleo principal ou sentimento base nesse caso. Perceber essas características em si, reconhecê-las, acolhê-las e esforçar por transformá-las, no processo reeducativo que a doença convida, seria o objetivo maior da doença, lembrando-se sempre que é necessário individualizar cada caso e somente o autoconhecimento poderá fornecer a indicação segura das necessidades de cada um.

Mas, independente de sua origem, a Diabetes é um grande convite ao auto-amor, à auto-preservação e à superação de si mesmo, caminhos de paz interior e saúde integral.
 
Médico generalista integrante de uma equipe do PSF em BH/MG
Presidente da Associação Médico-Espírita de MG

FONTE: http://www.redeamigoespirita.com.br/group/saudeeespiritismo/forum/topics/diabetes-uma-visao-medico-espi

 

Espiritismo e vida Psíquica


ESPIRITISMO E VIDA PSÍQUICA

Por Jorge Andrea dos Santos

Muitos foram os que entenderam a mensagem da Doutrina Espirita em face dos conhecimentos científicos. Os indivíduos, dentro de suas épocas avaliaram, ao seu próprio modo, os blocos de conhecimentos, chegados através de autênticas mensagens mediúnicas ou sob forma de impulsos anímicos; isto é, os conhecimentos eram oferecidos diretamente aos médiuns ou sensíveis, criados ou mesmo captados pelos que, mais evoluídos, melhor descortinavam os horizontes da vida maior.

Um dos grandes exemplos está num dos criadores da psicologia profunda, Carl G. Jung. Jung foi possuidor de extensas e variadas qualidades mediúnicas, por cujo meio muitas das informações, por ele próprio analisadas, foram anexadas à psicologia, de modo velado ou mais diretamente ligadas aos conhecidos fenômenos paranormais de seu tempo. Estudou e avaliou os fenômenos da clarividência, audiência, premonições, os diversos deslocamentos perispirituais e suas projeções pré-agônicas. Muitos desses fatos, catalogados e bem submetidos a análises, em face da psicologia, achava-os cientificamente inexplicáveis, apesar de interessantes. É por isso que a sua psicologia está eivada de tonalidades espirituais, o que muito concorreu para as severas criticas da ciência oficial. Apesar de conhecer as verdades dos fenômenos paranormais, diante da sua própria sensibilidade mediúnica, não pode ampliá-los cientificamente, quanto desejou; teve seus limites, mas, mesmo assim, foi bastante longe para sua época. Contudo, pagou muito caro pela superioridade de suas idéias, diante de um bioco de cientificismo sempre desejoso de limitar seus vôos.

A linguagem científica nem sempre oferece elementos para o indivíduo revelar-se psicologicamente, pois a linguagem e as medidas da ciência não conseguem acompanhar os imensos vôos das emoções e sensações intimas. A zona consciente é limitada: não oferece condições de aberturas maiores, que as emoções necessitam. A consciência não possui condições de precisas avaliações em face dos derrames psicológicos das emoções; poderá, sim, reter alguns parâmetros, mas, mesmo assim, sem possibilidades de responder pela realidade das efusões emocionais. A idéia é conseqüência das impressões próprias a cada ser; cada qual percebe de acordo com o arcabouço psicológico que carrega. Essas variações colocaram a ciência em posição de defesa; por isso, somente aceitando o que a maioria percebe. A medida da verdade está relacionada com o potencial perceptivo da maioria. Se a maioria estiver circulando em posições medíocres, a verdade terá o colorido da mediocridade que, embora sendo verdade, não tem condições de maiores vôos - estende-se e amplia-se horizontalmente, mas sem possibilidades de verticalização a se refletir em posição superior. Na verticalização, as idéias apresentam-se coloridas pelas emoções mais afinadas que, em última análise, transformam-se em fé baseada numa inconteste verdade.

A existência de fé que o indivíduo carrega, não importando o modo pelo qual se exteriorize, se objetivando as emoções mais purificadas em imagens, símbolos ou elementos de características concretas, ou se mostrando numa posição subjetiva (inexplicável em posições objetivas), dinâmica, envolta em lógico e compreensível raciocínio, seria o resultado dos impulsos da zona central do inconsciente, o EU, a Individualidade Espiritual, esparzindo-se na periferia ou zona consciente e traduzida dentro das possibilidades desse campo psíquico. Os impactos de puras emoções podem ser percebidos como verdades indefinidas, porém, repetimos, dentro de um raciocínio lógico, aceitável e bem homologado na zona consciente. Todos esses impulsos da zona inconsciente ou espiritual teriam um abastecimento direto, de energias maiores, pela sua zona central (inconsciente puro) ligada ao cosmo? Assim perguntamos, por percebermos que a natureza espiritual do homem ou campos do inconsciente mostram um constante e inacabável fluxo sustentando todo o trabalho do psiquismo, apesar de computarmos a imensa influência dos fatores do meio. Somente com esse organizado e íntimo impulso, podemos explicar o modo pelo qual absorvemos e bem direcionamos as experiências do meio exterior, ao incorporá-las sob forma de aptidões que se fixarão pela vida em fora.

Todos esses fatos exteriores, as coisas que pelo planeta se passam e anotadas pela zona consciente, são retalhos bem superficiais de insondáveis segredos. Arrecadamos muito pouco e compreendemos menos ainda o que se passa a nossa volta. Consideremos, também, que a redução perceptiva do nosso psiquismo está relacionada com as condições da natureza humana, pois, como bem percebemos, está mais constituída de um tipo de homem que, pela sua restrita e limitada compreensão, não possui condições de avaliar as razões de sua própria existência. Assim a maioria é representada por aqueles que aceitam as vãs palavras das religiões simbólicas, dogmáticas e de superfície para não raciocinarem ou terem inquietações com as finalidades da vida.

A vida do homem encarnado é uma psique "de passagem'' buscando evolução; mesmo em face das reduzidas possibilidades perceptivas da zona consciente, poderá avaliar as aparentes imperfeições, como, também, rasgos prodigiosos. Essas são oscilações necessárias dentro do impulso evolutivo; no bloco de proposições psicológicas, cada ser arrecada o que deve e o que pode, embora a experiência vivida represente lastro para os campos imortais do Espírito.

Os que limitam as suas realizações, exclusivamente através dos mecanismos intelectuais, ficam como que reduzidos a duas dimensões; quando aparece em cena a terceira dimensão, com as incrustações das emoções, acham-se tragados por um mundo que transcende aos seus próprios limites—os fenômenos ultrapassam a conceituação intelectiva. Alguns escapam pela tolerância, lógica e entendimento; outros tantos desejam dominar o bloco fenomênico pelas exclusivas razões do intelecto, envolvendo com isso, nas malhas de inquietantes raciocínios desembocando na intolerância dos inconformados e dos azedos e mesmo nas ansiedades das pequenas neuroses reativas, concluindo que a vida não possui finalidade; buscam no exagerado tecnicismo materialista a solução de suas inquietudes.

Os que abriram as comportas da dimensão espiritual, aceitando doutrinas que encerram lógica e dinâmica de vida acompanhando a evolução científica da época (característica da Doutrina Espírita), entregar-se-ão à vida com a satisfação dos justos pela compreensão de sua pequenez evolutiva. Dai, o pretenso e vaidoso intelectual ser um indivíduo pouco acessível em todas as atividades, e quando portador de distonias mentais, principalmente as neuroses são os doentes de mais difícil tratamento pelo limitado e fechado círculo intelectual que criaram e desenvolveram tudo pela simples razão de não desejarem tratar-se diante da impertinência de suas idéias; são indivíduos que se encontram marginalizados e encravados nas armilas de seus reduzidos pensamentos.

Todo homem sente, no fundo de seu próprio arcabouço espiritual, dificuldades, quando assuntos novos são ventilados e não fazem parte dos conceitos científicos em vigor. Entretanto, os que percebem as novas verdades espirituais, lançadas como elementos propulsores da evolução, passam pelos acúleos da incompreensão e só encontram algum sossego na busca da solidão; sofrem sozinhos, não são compreendidos, mas tudo suportam pela certeza de que aquela verdade existe mesmo sem ser reconhecida. Sabem que um dia será divulgada, mas têm necessidade de esparzir as idéias e realizar um grande esforço pela sua divulgação - é o impulso evolutivo na intimidade dos seres. Nos páramos de sua incompreendida solidão, o homem mais evoluído passa a ter maior visão diante dos seus .semelhantes; com isso fica à margem, não é compreendido, mas é o solitário que não deve ser traduzido como um opositor da sociedade onde vive porém um ativo, uma estrela que brilhará em época futura. É o homem que a comunidade afasta e alija, sem saber que é aquele que mais sente os seus problemas, o que mais participa e por ela sofre, por se considerar mais responsável pelas suas condições evolutivas:

O homem que já percebeu mais além do que os participantes de sua grei, e mesmo assim continua em contato constante comungando com o bloco coletivo do qual participa, recebe o intenso colorido das opiniões desarmônicas; só a solidão Ihe propicia alguma paz, pois nela, é quase sempre premiado pela luz que não pode logo divulgar por não ser entendido. Os que se encontram abaixo dele são sempre festejados pelas pequenas idéias que a massa possa alcançar; ele, com a luz da verdade será temporariamente, abandonado e muitas vezes perseguido.

O homem hodierno, que já percebe muitas coisas atinentes ao mundo espiritual, não pode nem deve ficar atado ao presente; mesmo participando das técnicas e conhecimentos mais sadios, necessita de estar ligado ao passado da humanidade, por ser o seu e por corresponder às suas vivências pretéritas. Sem esta ligação estará aturdido, sem entender os seus impulsos e as variações do momento presente; procura, de modo desatinado, caminhos, valendo-se do tecnicismo sem alma, a fim de explicar a sua posição; lança mão das descobertas científicas como seus autênticos deuses; procura amparar-se em religiões mal aparelhadas e superficiais, sem condições de mergulhar nas verdades da vida. A ponte de ligação, entre passado e presente, representa o elo de uma cadeia de acontecimentos, a porta por onde passam as experiências da vida, que vão lastreando o espírito e ampliando os seus alicerces. O momento presente do homem, atado às suas experiências ancestrais, poderá fornecer caminhos e seguras trilhas, sem inquietações e alucinações proféticas; confiante na imortalidade e nas equações de seu próprio rosário reencamatório poderá sentir e ver desfilar, diante de si as promessas e realizações para um dignificante futuro.

FONTE: Presença Espírita, abril / 1983.

Psiclogia Espírita


PSICOLOGIA ESPÍRITA

 
A busca de equilíbrio psicológico para um grande número de indivíduos, nos dias atuais, é de imperiosa necessidade. As grandes transformações que a humanidade vem apresentando estão sendo intensificadas de cargas dolorosas pelas desarmonias no sentido espiritual; tudo por falta de preparo e compreensão.

Houve descuidos e dificuldades, no seio familiar, que propiciaram a desatenção para a criança. Se por um lado foi bem mais amparada, pela técnica e conquista hodierna, por outro foi esquecida pela ausência de competente educação doméstica. Acresça-se a isto, o patrimônio pessoal de cada um, onde a estrutura psicológica de base não pode sofrer grandes transformações e influências. O evoluído é bem mais condicionado que o involuído; este, estará mais sujeito a desajustes .

A criança, em sua educação no seio familiar, absorve, principalmente, o exemplo dos pais. Palavras ameaçadoras pouco adiantam em face duma educação construtiva. As dificuldades da família, exacerbadas muitas vezes pela intranqüilidade, incrustam-se na mente infantil de modo contundente, refletindo em alterações na saúde psíquica da criança.

O bom exemplo, ajustado e harmônico, ainda é a viga mestra na formação do cidadão, que tem no lar o seu grande ponto de apoio. Se o lar apresenta desequilíbrios, o reflexo na mente infantil se faz sentir na quase totalidade dos casos. É claro que existem exemplos de indivíduos que conseguiram sobreviver com dignidade, apesar dos fatores negativos do meio. São estruturas psicológicas que já vêm formadas do berço. Em outros termos: Espíritos que alcançaram certa evolução e conseguem dominar mais facilmente, na reencarnação, os implementos da matéria, neutralizando as solicitações negativas do meio, que são um convite ao desajuste pela viciação dos sentidos.

Diante tal quadro, pleno de dificuldades, como proceder? Acreditamos nas conquistas hodiernas da psicologia educacional como valoroso meio do encontro da criança com a realidade da vida, a refletir-se no cidadão-equillíbrio de futuro. Porém, mais ainda acreditamos, nos fatores espirituais desenvolvidos e cultivados no lar, com o exemplo diário ao lado da criação de hábitos úteis e positivos.

Na sociedade de nossos dias já podemos observar o resultado do exemplo familiar dos mais velhos e educação calcada em métodos espiritistas. O Culto Cristão no Lar, prática tão vicejada na família-espírita, já vem mostrando o seu valor educacional pela abordagem dos problemas do dia-a-dia, com lógica, ternura e justeza. Com isso há preparo e entendimento na explicação das razões do existir, do nosso destino e finalidade.

A prática do Culto Cristão no Lar, tem possibilitado o ajustamento vibratório do ciclo-família, onde as ondas envolventes de harmonia espiritual conseguem espalhar. nas zonas nobres das nossas emoções, os fulcros de felicidade e equilíbrio condizentes com a paz.

É claro que há necessidade de esforço individual, por excelência, de lutas perenes buscando o entendimento da vida (nos adultos) e o despertar de posições mentais positivas (nas crianças) que vão buscando nos hábitos do estudo a realização de uma vida que valha pela qualidade. Com essa prática do Culto Cristão no Lar, havendo desenvolvimento psicológico real sem pieguismos e teorismos, incentivando um verdadeiro metabolismo do psiquismo que tem tanta necessidade, quanto os outros órgãos, de afirmação no labor correspondente à sua faixa. No caso da psique, o trabalho terá que atender às razões espirituais que, sendo de ordem elevada, concorrem no preparo do homem, que busca nos dias atuais. as bases de uma nova consciência característica do superbiótipo do Terceiro Milênio.

Ajustemo-nos pois, numa autêntica psicologia espírita dirigida por quem de fato seja conhecedor dos problemas humanos ligados às fontes purificadas do cristianismo.

FONTE: Psicologia Espírita – Jorge Andréa.
http://espiritismoaluzdomundo.blogspot.com.br/2011/07/psicologia-espirita-por-drjorge-andrea.html

sábado, 24 de novembro de 2012

O karma da terra


O KARMA DA TERRA

Para os seres humanos a Terra é a sua casa, o lugar onde moram, o solo onde pisam. Porém se esquecem que a Terra é um Organismo vivo, uma entidade cósmica com sua Alma e Consciência planetária, que tudo regista do que acontece e fica gravado na sua memória etérica ou astral (o Akasha) como tudo no Universo. Por isso Jesus dizia que “não cai um cabelo da tua cabeça sem que Deus não saiba”...

A Terra, como outros astros, vibra dentro da Lei Cósmica que regula todo o equilíbrio universal e só agora começa a ser melhor compreendida pelos estudiosos da ciência astronómica ou astrofísica, embora faltando-lhes ainda a percepção ou visão do lado espiritual, pois se limitam apenas à parte material dos Orbes com suas leis de gravidade, movimento, gravitação, etc. e desconhecem o lado oculto daquilo que mantém a própria vida em todas as suas formas de manifestação.

A Terra é pois um organismo vivo que respira e tem sua identidade própria (Gaia ou Urântia como lhe chamam) cujo corpo material deve ser preservado (tal como o nosso) em sua integridade, possuindo também um corpo espiritual e vibracional.

Não é a Terra que fere os humanos com suas oscilações, com os ventos tempestuosos e chuvas diluvianas que destroem cidades, os vulcões adormecidos que acordam para inundar de lava tudo à sua volta ou os terramotos e tsunamis que avassalam tudo com a sua força destrutiva. Existe toda uma energia acumulada que pode ser afectada e deslocada pela inteligência humana e sentimentos negativos que se reflectem na Terra em toda a sua estrutura desalinhando o seu próprio equilíbrio.

O ‘karma’ planetário coloca pois a Terra em situações de desarmonia. As próprias guerras, pestes ou calamidades, nos tempos antigos e modernos, têm suas origens nos comportamentos humanos que alteram as próprias leis da Natureza e fazem recair sobre si o mal provocado. O caos se instaura quando se atinge um ponto de desequilibrio entre o homem e a Natureza devido ao seu consumismo e materialismo egocentrico, pois a Sociedade quebra a sua ligação com o Mundo onde vive e o afecta gravemente.

Por isso, a Terra está ficando doente e é de extrema importância alterar nossos comportamentos e tratá-la com melhores sentimentos de amor e compreensão por toda a Criação. As pessoas devem vibrar melhor e respeitar a vida de todos os seres (não só os humanos) que tal como nós existem neste mundo fazendo o percurso de sua evolução. Devemos pois viver em harmonia, a diversidade na Unidade, para que a Terra vibre ao mais alto nível na sua viagem pela Eternidade.

Se assim não o fizermos, nos tempos que correm, as reacções dos Elementos serão catastróficas e imprevisíveis por toda a parte e os acontecimentos na Terra, devido ao Karma da Humanidade, serão acelerados porque estes são os tempos profetizados.

Fica aqui esta minha dissertação com base num texto de Maria Silvia Orlovas que adaptei à luz de minha visão.

Pausa para reflexão! - Rui Palmela


 

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Proteção espiritual


Proteção Espiritual
Muitos ouvintes me ligam, durante o programa Música e Mensagem, que apresento na Rádio Mundial, para perguntar como fazer para se proteger das “energias negativas”. Dizem que quando entram em um ambiente, muitas vezes se sentem cansados, angustiados...
Em primeiro lugar, esclareço que tudo começa em nosso mundo interior, ou seja, em nossa intimidade. Precisamos, ao longo da nossa vida, no dia a dia, cultivar o hábito de analisar nossas reações diante das circunstâncias. Precisamos desenvolver, progressivamente, a capacidade de colocarmos nossa atenção no agora. Eckhart Tolle nos oferece lições belíssimas sobre o poder do agora. Ele afirma, no livro O poder do Agora:
“Nossa mente é um instrumento, uma ferramenta. Está ali para ser usada em uma tarefa específica e depois ser deixada de lado.Sendo assim, eu poderia afirmar que 80% a 90% dos pensamentos não só são repetitivos e inúteis, mas, por conta de uma natureza frequentemente negativa, são também nocivos. Observe sua mente e verificará como isso é verdade. Essa atitude causa uma perda significativa de energia vital”.
Recomendo muito a leitura desse livro. Portanto, em primeiro lugar, precisamos tomar consciência dos nossos pensamentos e emoções. Ao estarmos presentes, sem julgar, sem criticar, mas apenas percebendo, ampliamos nosso grau de consciência; saímos do “piloto automático” e passamos a canalizar nossa energia para algo mais específico. Isso inclui, sim, uma posterior autoanálise...
Sendo assim, a busca pelo autoconhecimento é fundamental. Conforme vamos nos conhecendo, conseguimos discernir melhor quais são os nossos padrões emocionais e condicionamentos mentais e o que nos é estranho, ou seja, vem de fora. E esse “fora” inclui a influência de espíritos – encarnados e desencarnados.

Mas, quando falamos em assédio espiritual, não podemos nos colocar em uma posição de vítimas e acharmos que os espíritos são culpados pelo que acontece em nossa vida. Sim, eles têm influência, mas nós temos o livre-arbítrio de cedermos ou não às suas sugestões. E mais: se eles nos atingem, quase sempre é porque nós mesmos os atraímos. Isso ocorre devido à sintonia espiritual que existe entre as pessoas.

Então, precisamos ter a coragem de assumir nossa responsabilidade diante dos assédios e obsessões e mudar nosso padrão interior.
E, claro, devemos buscar apoio nas ferramentas que temos à nossa disposição para nos protegermos e nos reequilibrarmos, energética e espiritualmente. Temos as práticas bioenergéticas, a meditação, a oração, etc. Como dizia Jesus: “Orai e vigiai.

FONTE:http://www.rcespiritismo.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1228:protecao-espiritual&catid=34:artigos&Itemid=54”

Equilíbrio Interior


Equilíbrio Interior
escrito por Victor Rebelo

Hoje em dia é muito comum ouvir as pessoas dizerem que estão estressadas. Também... não param! Vivem ansiosas, preocupadas com um futuro que não chega nunca, pois enquanto fazem uma coisa, a mente já está pensando no que fazer em seguida...
A dificuldade para viver o presente – de corpo e alma – é enorme, e isso é péssimo, pois além de desperdiçarmos nossa energia, prejudicamos nosso corpo e nossos relacionamentos. Eu explico: é que quando nosso corpo entra em estado de alerta, devido a uma situação inesperada que surge nos oferecendo algum tipo de ameaça, nosso metabolismo se altera. Nosso batimento cardíaco fica acelerado, a musculatura fica tensa, etc. Isso tudo é uma reação natural do nosso organismo, para combatermos o que nos ameaça. O problema é que quando esse estado se prolonga a ponto de se tornar constante, habitual, nosso corpo sofre as consequências, que podem variar, tais como: dores musculares, baixa imunidade, gastrite, crises nervosas, etc. Sem contar os problemas psicológicos e emocionais que podem ser agravados com esta situação, como depressão, fobias, síndrome do pânico...
Como eu disse, nossos relacionamentos também ficam prejudicados, pois quase nunca temos tempo para o outro. Nossas metas e tarefas cotidianas são tantas que não conseguimos nos conectar com a realidade do próximo. Perdemos a capacidade de ouvir e, muitas vezes, até mesmo de receber, pois nunca estamos abertos e disponíveis de verdade. Conversamos “da boca pra fora”, mas a mente e o coração nem sempre estão presentes.

Essa maneira desequilibrada de viver é uma epidemia, onde um influencia o outro, seja no trabalho, no trânsito... ou em casa, quando descarregamos na família toda nossa carga emocional negativa.

Isso tudo tem que mudar! Comece hoje mesmo a se questionar: do que eu tenho tanto medo? O que me deixa constantemente preocupado ou irritado? Por que será que eu sempre estou “correndo”, pensando no que fazer? Será que todas as tarefas que me dispus a realizar hoje são imprescindíveis? Não tem como pedir para alguém me ajudar em uma ou outra tarefa? Eu tenho me organizado da melhor maneira possível?

Essas perguntas iniciais nem sempre são fáceis de responder. Por isso, eu recomendo algumas técnicas que podem auxiliar você a acalmar a mente e pacificar o coração, para que certas realidades do seu “eu” venham à tona. Procure praticar, por exemplo: meditação, yoga, tai chi chuan, exercícios bioenergéticos ou a prece. Isso vai ajudar a mudar o seu padrão emocional. Se for necessário partir para algo mais “físico”, eu aconselho os esportes, as artes marciais, etc. Sem falar na Arte, que é uma grande ferramenta para o autoconhecimento. Que tal aulas de teatro, dança, pintura ou música? Se for necessário uma ajuda profissional, que tal um psicólogo da linha transpessoal? Além disso tudo, se você é espiritualista, procure frequentar seu centro espírita, umbandista, budista, etc. O convívio social, vivido com um espírito sincero e fraterno, é uma ótima ferramenta.

Para encerrar, deixo as palavras do Dalai Lama: “O que mais me surpreende na humanidade são os homens... porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam não por viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido.”

SONAMBULISMO


SONAMBULISMO

A Trindade, segundo a Doutrina Espírita está composta por Deus, pelo Princípio Inteligente e pelo Princípio Material.

Do Princípio Inteligente deriva o Espírito (o ser inteligente da criação). Do Princípio Material deriva o Fluído Cósmico Universal e deste um Fluído denominado especial, sem o qual não há vida, qual seja, o Fluído Vital. A união entre o espírito e o corpo físico que tem por intermediário o perispírito (corpo fluídico). A alma, que nada mais é, segundo a Doutrina Espírita, do que o Espírito encarnado, que está, por assim dizer aprisionadoao corpo, perde consequentemente a sua liberdade de ação. No entanto, existem estados de emancipação da alma, que, por meio do sonambulismo, se desprende temporária e parcialmente do corpo.

O estado de emancipação da alma facilita a comunicação com os Espíritos, permitindo que muitos sonâmbulos possam ver perfeitamente os Espíritos e os descreve-los com precisão, comparável à dos médiuns videntes. Certos sonâmbulos podem conversar com os Espíritos e transmitir-nos seus pensamentos. No entanto, o que um sonâmbulo diz, fora do âmbito de seus conhecimentos pessoais, lhes é com freqüência sugerido por outros Espíritos.

No capítulo 6 de O Livro dos Médiuns, no item Médiuns Sonambúlicos, Kardec descreve:

Um de nossos amigos tinha como sonâmbulo um rapaz de 14 a 15 anos, de inteligência muito vulgar e instrução extremamente escassa. Entretanto, no estado de sonambulismo, deu provas de lucidez extraordinária e de grande perspicácia. Excedia, sobretudo, no tratamento das enfermidades e operou grande número de curas consideradas impossíveis. Certo dia, dando consulta a um doente, descreveu a enfermidade com absoluta exatidão. Não basta, disseram-lhe, agora é preciso que indiques o remédio. Não posso, respondeu, meu anjo doutor não está aqui. Quem é esse anjo doutor de quem falas ?  O que dita os remédios.  Não és tu, então, que vês os remédios ?  Oh! Não; estou a dizer que é o meu anjo doutor quem mos dita.

De acordo com Jacob Melo, no que se refere ao sonambulismo, existem 3 categorias a serem consideradas:

1a. O Sonâmbulo Natural Age sob a simples inspiração que dele emana. Enquanto agem, o ser físico dorme, repousa pois só a imaginação trabalha. Sendo despertado, ele se perturba, grita como no meio de um pesadelo e essa brusca transição não é sem perigo para ele. 2a. O Sonâmbulo Inspirado  O Magnetismo desperta no sonâmbulo, superexcita e desenvolve um instinto que a Natureza deu a todos os seres para sua cura. O magnetismo não dá a inspiração, quando muito provoca, a torna mais fácil. O fluído é como um imã que atrai os mortos bem amados para aqueles que ficam. 3a. Os Sonâmbulos são mais geralmente fluídicos do que inspirados  O toque, seja do magnetizador pode lhe dar esse poder de concentração provocada e preliminarmente aumentada pelos passes magnéticos. Unido à predisposição sonambúlica, o magnetismo desenvolve a segunda vista e produz resultados extraordinários, sobretudo do ponto de vista das consultas médicas.

Essa separação parcial da alma e do corpo constitui um estado anormal, suscetível de duração mais ou menos longa, porém não indefinida. Daí a fadiga que o corpo experimenta após certo tempo, mormente quando aquela se entrega a um trabalho ativo.

A emancipação da alma se verifica às vezes no estado de Vigília e produz o fenômeno conhecido pelo nome de segunda Vista ou dupla vista, que é a faculdade graças à qual quem a possui vê, ouve e sente além dos limites dos sentidos humanos. Percebe o que exista até onde estende a alma a sua ação. Vê, por assim dizer, através da vista ordinária, e como por uma espécie de miragem. O sonambulismo natural e artificial, o êxtase e a dupla vista são efeitos vários, ou de modalidades diversas, de uma mesma causa. Esses fenômenos, como os sonhos, estão na ordem da Natureza.- In: O Livro dos Espíritos, 455, Resumo teórico do sonambulismo do êxtase e da dupla vista.

E Allan Kardec tanto falou no sonambulismo, tanto lhe descreveu a prática, a exuberância, a realidade e os potenciais que se estendiam sob seus mantos e nós apenas o deixamos passar, de mansinho, discretamente, como se esse fenômeno fosse tão pequeno e insignificante que não fizesse falta ao bojo doutrinário! Que lástima! Que lástima!- In - Reavaliando Verdades Distorcidas Jacob Melo

Leia mais em:
http://www.webartigos.com/artigos/o-sonambulismo/21746/#ixzz2CcjWEZqj

domingo, 18 de novembro de 2012

KARDEC E O SEU ENCONTRO COM JESUS


KARDEC E O SEU ENCONTRO COM JESUS

Silney de Souza

Henri Sausse, contemporâneo de Kardec foi quem deixou a maior quantidade de informações bibliográficas a respeito do Codificador da Doutrina Espírita. A Revista Espírita de maio de 1869 também traz matéria dedicada à bibliografia do Codificador.

 Na obra denominada "O que é o Espiritismo?", editada pela FEB, Sausse nos conta que: "Uma noite, o Espírito, Z (abreviatura de Zéfiro), deu-lhe por um médium, uma comunicação toda pessoal, (na casa de Emille Charles Baudin), na qual lhe dizia, entre outras coisas, tê-lo conhecido em precedente existência, quando ao tempo dos druidas. Viviam junto nas Gálias, ele se chamava, então, Allan Kardec, e como a amizade que lhe havia votado só fazia aumentar, prometia-lhe esse Espírito secundá-lo na tarefa muito importante a que ele era chamado e que facilmente levaria a termo".

 Outra encarnação de Kardec passa-se na época em que Jesus esteve entre nós e seu nome era Quirílius Cornélius, que seguiu a carreira das armas. Estagiou pela primeira vez em Massília, nas Gálias e depois em Jerusalém, na Judéia, (província então governada por Pôncio Pilatos) onde ouviu então falar de Jesus, com quem teve contato pessoal. Essas informações estão no livro Herculanum, do conde J. W. Rochester (o poeta inglês Hohn Wilmor, desencarnado em 1680, boêmio e cortesão de Carlos II).

Quirílius Cornélius foi o responsável por Jesus, na prisão. Por não acreditar na culpa de Jesus, propôs-lhe tomar o seu lugar, deixando que o Cristo fugisse. Teria, porém, recebido a seguinte resposta: "Agradeço-te e muito. Aprecio teu devotamento, mas não posso aceitá-lo." Questiona então Cornélius: "Acaso consideras menor o meu sacrifício, se houvera de permanecer neste mundo em que me é tão difícil praticar o bem?" Disse-lhe então Jesus: "Pois tu hás de morrer por mim, e estou a ver as chamas da fogueira que te espera.. mas, isto não será por agora..."

No século XIV, Kardec reencarna como Jean de Husinec (Jan Huss), um reformador tcheco, que foi queimado vivo pela Igreja, em 1415, por decisão do Concílio de Constança. Huss entra em luta contra o papa João XXIII, atacando a venda das indulgências e a política agressiva do Vaticano, motivo que o levou à pena de morte, aplicada na época para quem ofendesse o papa. Em meio às labaredas, ouviram-no dizer: "Hoje queimam um pato (tradução do seu nome na língua tcheca), mas amanhã virá um cisne de luz que as chamas não alcançarão". Em 1804 Kardec reencarna com a missão de codificar a Doutrina Espírita.

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O ESPIRITISMO E A CURA


O ESPIRITISMO E A CURA
 Medicina alopática teve em Galeno e em Hipócrates as suas principais referências. Ao longo dos séculos ela evoluiu de forma significativa, sendo que nos deparamos, nos dias atuais, com técnicas cada vez menos invasivas e tratamentos quase indolores.

O magnetismo animal, enquanto instrumento de cura, teve em Mesmer a sua principal referência. No entanto, observamos que essa técnica sofreu uma solução de continuidade em sua aplicação, inclusive pelos adeptos da Doutrina Espírita, que o deixaram cair no esquecimento, apesar de Kardec, que estudou o Magnetismo por mais de trinta anos, ter afirmado que as duas ciências (espiritismo e magnetismo) formam um só corpo, Quando desenganado pelos médicos alopatas de sua época quanto aos efeitos irreversíveis de uma amaurose que o deixaria irremediavelmente cego, Kardec teve a sua visão plenamente restituída por meio da aplicação do magnetismo.

A Homeopatia desenvolvida por Hahnemann, fez uso, em sua doutrina, da mesma comparação empregada por Mesmer, ou seja, o fluxo e refluxo das mares e a ação do magnetismo, chamado, mais tarde de fluído vital pelo espiritismo.

Medicina Alopática, Magnetismo Animal e Homeopatia estão igualmente na natureza e têm sua utilidade conforme o caso.

Segundo Kardec: "[&&] o que explica porque um tem êxito onde outro fracassa, porque seria parcialidade negar os serviços prestados pela medicina ordinária. Em nossa opinião, são três ramos da arte de cura, destinados a se suplementar e se complementar, conforme as circunstâncias, mas das quais nenhuma tem o direito de se julgar a panacéia universal do gênero humano."

A esses três ramos podemos acrescentar os tratamentos descobertos pelo espiritismo, ao revelar a existência e a ação dos espíritos sobre a matéria: a mediunidade de cura, que é o auxílio ao doente pelos fluídos benéficos regeneradores dos bons espíritos (fluído vital), derramados sobre ele pelo médium.

Segundo Kardec: "[&&] A prova da participação de uma inteligência oculta em casos patológicos ressalta de um fato material: são as múltiplas curas radicais obtidas, nalguns Centros Espíritas, pela evocação e doutrinação dos espíritos obsessores, sem magnetização, nem medicamentos, e, em muitas vezes, na ausência do paciente e a grande distância deste."

Já para as doenças morais, que poderíamos classificar como um quinto ramo, a solução parece ser um pouco mais complexa. No entanto, a sua cura, que Mesmer reconheceu não estar no alcance da ciência do magnetismo animal, encontra-se plenamente atendida na Doutrina Espírita, quando esta Doutrina declara que: "A maior contribuição para a saúde humana é a educação do espírito. É a que se encerra a missão providencial do espiritismo."

A necessidade, portanto, em nos concentrarmos em nossa melhora moral urge !

O profundo exame de nossa conduta é uma tarefa árdua. Essa é a maior de todas as nossas batalhas pois é aquela em que travamos contra nós mesmos, de pensamento em pensamento, de vontade em vontade e de ação em ação.

O nosso planeta passa por um estágio onde mesmo as almas acordadas para a luz encontram inúmeras dificuldades para ceder plenamente ao bem. Isto ocorre em razão dos entraves do próprio ambiente e das companhias que sempre se sucedem em nossas vidas. Apesar disso não devemos esmorecer em nosso aprimoramento espiritual e moral. Estamos em uma escola onde o bem é a meta para a felicidade de todas as criaturas.

Enquanto não atingirmos o nosso aperfeiçoamento moral, estaremos utilizando os quatro ramos primeiros (Alopatia, Homeopatia, Magnetismo e a Mediunidade de Cura) como paliativos, combatendo muito mais o efeito do que a causa.

Apenas atingiremos a cura completa para as nossas doenças físicas e morais quando conseguirmos verdadeiramente , eliminar de nós todos os efeitos causados pelos pais de todos os nossos males, quais sejam, o orgulho e o egoísmo.


 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

EGO X INTUIÇÃO


EGO X INTUIÇÃO
 
 
O Ego é reflexo da racionalização, diferente da intuição. A intuição é um impulso momentâneo de uma fração de segundo. O Ego é a racionalização da intuição.
A intuição é o aviso das vossas hierarquias espirituais, o alerta. A intuição aumenta na medida em que vocês dão passagem à vossa hierarquia espiritual.
Quando vocês entenderem que a intuição é essa comunicação, o Ego deixa de existir. O Ego é o aspecto humano de racionalizar e tentar controlar o corpo e o que está ao vosso redor. Aí entram os hologramas da ilusão, da vida fácil.
Muitos de vocês acham que a vida irá melhorar e buscam essa melhoria, porém esquecem que essa melhoria só é possível se internamente houver essa ressonância. Muitos estão buscando castelo de areia e já vos foi provado que castelo de areia desmorona dia após dia.
As traições das pessoas, os hologramas das pessoas provam que até o momento, muitos de vocês foram atrás de castelos de areia, o que não é o caminho de vocês. Porém, vos aviso que novos castelos de areia irão surgir até que cada um de vocês entre em depressão e questione o porquê estão vivos. É assim que a Matrix de Controle trabalha para tentar desviá-los de seu caminho.
O que posso vos dizer é que quando vocês seguem a intuição, estão seguindo um conselho amigo. É importante que vocês entendam: às vezes a intuição ocorre numa fração de segundo tão diminuta que vocês não percebem, devido ao mental estar tão acelerado.
Conforme vocês praticam as meditações, trabalham vosso interno, buscam acalmar a mente e o coração, é mais fácil “ouvir” a intuição. Porém, o normal dos seres humanos é estar com a mente ativada com os problemas do dia a dia de cada um, e isso não permite que a intuição seja captada.
 
(Esse é um dos motivos que orientamos para que não consumam produtos que estimulem ainda mais a atividade mental).
 
Essa aceleração mental acaba por afastar os vossos amparadores, uma vez que a comunicação é difícil.
A intuição é aumentada na medida em que vocês busquem a paz, relaxem a mente, solicitem que venha a vós a vossa hierarquia. São decretos que vocês devem fazer para que essa energia realmente se manifeste e seja verdadeira na vida de cada um.
O resto é sofrimento e decepção após decepção. Quantos de vocês, buscadores da luz, não tiveram nestes últimos quatro, cinco anos decepções absurdas? Porque eram castelos de areia.
A Matrix de Controle trabalha assim. Só que eu não posso avisar, nem o Shiva, nem o Yaslon, que muitas vezes mesmo sabendo não pode intervir para não criar interferências, mesmo porque seria uma perda de tempo.
O próprio Yaslon, passou por situações em sua vida desnecessárias, mas estava com uma atividade mental acelerada e não seguiu a intuição, até mesmo por acomodação e teve diversos problemas que não precisava. Mas nós não pudemos intervir por ele, assim como vossas hierarquias não podem intervir por vocês.
Entendemos que o comodismo, o medo que o ser humano tem da mudança faz com que isso aconteça e isso gera conflitos e desarmonia.
 
Ou seja, além de “ouvir” a intuição, vocês devem ter a coragem de tomar as atitudes necessárias, de cortar algumas situações. Percebemos o quanto isso é difícil para vocês, principalmente através das experiências do Yaslon, mas vocês estão no momento de aprender a dizer não, de escolher o caminho que o vosso coração guie e não o que vos é imposto.
Vocês estão num momento muito importante de vossa jornada terrestre, de poderem se libertar de uma vez por todas da Matriz de Controle e sair da Roda de Samsara ou continuaram onde estão por mais 560 mil anos no novo ciclo que a Terra passará. Porém, vos digo que será um planeta mais denso do que este.
O Yaslon muitas vezes é tachado como “grosso” pois não permite que as pessoas se aproximem, enquanto outros canais são mais carinhosos, brandos e permitem a aproximação de um número maior de pessoas. Porém, a maioria dessas pessoas tem a intenção de vampirização, sem o real interesse no ensinamento, na evolução do espírito.
As pessoas que não aproveitaram os ensinamentos que vos estamos passando, perderam o seu tempo. Não somos nós, ou o Yaslon que vos irá libertar, cada um é responsável por si. Não é porque fizeram os cursos, leram os livros que estão com a “liberdade garantida”.
Aproveitem ao máximo o que vos estamos passando, assim como os ensinamentos de outros canais com os quais se identificam, pois em breve muitos deles não precisarão mais estar entre vocês.
Há diversos livros e materiais para o vosso estudo, mas todo esse material só tem validade quando vocês colocam em prática o que está sendo passado. Nada vale vocês lerem centenas de livros, fazerem diversos cursos se não entendem o que está presente e o que isso representa no crescimento interno de cada um.
O crescimento que falamos é o despertar consciencial. É abrir a mente para o Plano Superior e permitir que a hierarquia espiritual seja presente em vossas vidas. Quando vocês tiverem dúvidas, chamem a hierarquia, peçam auxílio, peçam provas, vocês as receberão. Mas aprendam a respeitar e a trabalhar com a hierarquia.
Muitas pessoas até sabem que existe, mas não a respeitam e inclusive, acham que podem manipular a hierarquia. Esse é o maior erro. A Hierarquia da Luz não precisa de vela, não precisa de entrega, de sangue, de nada, porque ela já é Luz.
A hierarquia negativada umbralina precisa disso e de muito mais porque acredita que assim ela conseguirá luz. Porém, só obterão luz no dia em que se perdoarem e perdoarem o próximo. Não é recebendo entregas que irão se iluminar. Mas se as pessoas que praticam isso não sabem, nem eles sabem disso.
Por isso que os verdadeiros mestres de luz projetam luz para o Umbral de modo a liberar as entidades lá presas. Isso vocês poderão fazer na medida em que saibam trabalhar com vossas hierarquias tronadas e tenham amor no coração para gradualmente limpar e libertar essas partículas que estão presas, que tanto podem ser vocês no passado, em vidas paralelas ou mesmo parentes de vocês, e inclusive inimigos, que também tem que ser libertados.
O trabalho é árduo, é amplo, mas é necessário.
Se vocês estão encarnados nesta época é porque escolheram tentar. Então, pelo menos tentem. Se vocês não tentarem, perderam mais uma encarnação e o momento de ajudar a humanidade.
Busquem a felicidade dentro de vocês. Trabalhem, dediquem tempo a vocês mesmos. Querem curar as pessoas? Tudo bem, mas curem primeiro a si próprios. Retirem de dentro de vós as mágoas, a tristeza, as decepções para que vocês possam ajudar as outras pessoas. Esse é o primeiro passo no momento, pois não há mais tempo. Até quatro, cinco anos atrás vocês podiam “brincar” de curar os outros, mas agora o tempo que vocês tem para atingir o patamar de energia necessário, do ponto de vista humano é pequeno (menos de quatro anos).
É o momento de trabalho pessoal, onde terão que mudar muitas coisas. Não apenas a alimentação, mas principalmente a postura, as reações químicas do vosso corpo.
Toda a Hierarquia da Fraternidade Branca, os Chohans estão acessíveis a vocês, basta que vocês realmente busquem essa conexão. O Templo dos 22 Raios ou de Shambala pertence a Hierarquia da Cura Quântica, portanto é acessível a todos vocês. O Mentor de Cura de cada um tem contato direto com o Shiva, Hilarion, Ashtar, Alcon, o Yaslon e em alguns casos, comigo.
A diferença entre o Yaslon e outros canais é que o Yaslon não é daqui deste Universo. Ele não está corrompido com as hierarquias de Anhotak e outros seres por isso que ele tem condições de desenvolver um trabalho diferente e é por isso que tem sido tão atacado e confrontado. Ele rompe para vocês os paradigmas de Satã, de Yawé. Ele é o único comandante da confederação encarnado que confrontou diretamente esses seres nas disputas políticas que ele participou. Por isso tantas tentativas de difamar o trabalho dele e de desviá-los do caminho. Ele não é melhor do que ninguém, apenas tem uma experiência que poucos seres deste Universo possuem.
As Hierarquias que trabalham com a Cura Quântica Estelar representam hierarquias que não se corrompem, que representam hierarquias da Fonte. Por isso muitas pessoas ligadas a Cura Quântica estão sendo atacadas, pois essa hierarquia representa o término das energias não Crísticas. Para que não entrem em confronto com essas hierarquias opositoras a Luz, trabalhem o interno de vocês. Não entrem na briga, não entrem no confronto.
Não “comprem essa briga” pois vocês não tem como sustentar essa energia. Entreguem à Hierarquia, Ela sabe o que faz. Não se exponham. Não estamos pedindo que nos sigam, estamos pedindo que escutem o vosso coração, que se libertem.
 
Fiquem na paz de vosso Cristo Interno e busquem o amor próprio.
 
Voronandeck Shtareer, Cidade do Porto 17 de agosto de 2008.
Autor: Rodrigo Romo