quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O Fenômeno da Dupla Personalidade

O Fenômeno da Dupla Personalidade

Estudado principalmente pela psicologia, pode estar associado com uma influencia espiritual intensiva, que pode ser um processo obsessivo por subjugação, fazendo com que o espírito de um desencarnado assuma temporariamente o controle sobre o encarnado, atuando sobre o seu sistema nervoso e o seu perispírito. Mas pode ser também a exteriorização de lembranças espontâneas de outras existências, que de tão fortes, fazem com que a pessoa assuma temporariamente determinada personalidade vivenciada em outra encarnação. Movida por um distúrbio psicológico, passa a agir como agia antes, naquela existência, apresentando a personalidade passada. Há casos em que um indivíduo pode sofrer um processo de dividir – se em personalidades que podem repentinamente se manifestar. Do ponto de vista psíquico, esse fenômeno pode ser chamado de ” subpersonalidades “, por tratar – se de um fenômeno que ocorre com a mesma pessoa, mas que apresenta manifestações próprias e diferenciadas, como se fossem de outra pessoa.

Sob a ótica espírita, a pergunta é: Trata – se ou não de um outro espírito habitando o mesmo corpo ? Leon Denis, no livro ” O Problema do Ser, do Destino e da Dor “, nos esclarece: ” Em certo casos, vê – se aparecer em nós um ser muito diferente do ser normal, possuindo não só conhecimentos e aptidões mais extensas que as da personalidade comum, mas, alem disso, dotado de modos de percepção mais poderosos e variados. Às vezes, mesmo nos fenômenos de segunda personalidade, o caráter se modifica e se difere de tal fomra do caráter habitual, que tem havido observadores que se julgaram na presença de um outro individuo “.

Se enxergamos o fenômeno mediante a compreensão espírita de que somos a soma de nossas experiências passadas, poderemos chegar à conclusão de que sofremos a interferência do que já fomos ou fizemos em outras experiências na carne em nossa atual encarnação, que podem se fazer presentes quando alguns fatos nos remetem a medos e traumas antigos. Para Jung, um trauma nunca desaparece, apenas torna – se, ao longo dos anos (e de nossas existências), mais conhecido de nós mesmos.

Trazemos em nós muitas pessoas, e todos esses ” eus ” possuem capacidades e atributos que podem nos ajudar em nossa evolução; isso quando temos a consciência de utilizar essas qualidades para favorecer a nossa atual vivencia.

O fenômeno das múltiplas personalidades, psicopatologias e possessões, pode ser um sintoma de que o individuo não se encontra bem, e que esse espírito não se encontra bem, e que esse espírito pode se encontrar gravemente doente. Nesse caso, é necessário avaliar cada personalidade que se manifesta. O mais importante é saber diferenciar a manifestação de nossas vivencias passadas, de um quadro distúrbio psíquico mais grave. Saber aproveitar essas manifestações é integrar as antigas experiências ao nosso Espírito, fazendo com que a cada encarnação possamos ser uma alma muito mais evoluída e experiente.

Fone: Revista Espiritual de Umbanda
http://estudoreligioso.wordpress.com/2008/10/16/o-fenmeno-da-dupla-personalidade/