KARDEC E O SEU
ENCONTRO COM JESUS
Silney de Souza
Henri Sausse,
contemporâneo de Kardec foi quem deixou a maior quantidade de informações
bibliográficas a respeito do Codificador da Doutrina Espírita. A Revista
Espírita de maio de 1869 também traz matéria dedicada à bibliografia do
Codificador.
Na obra denominada "O que é o
Espiritismo?", editada pela FEB, Sausse nos conta que: "Uma noite, o
Espírito, Z (abreviatura de Zéfiro), deu-lhe por um médium, uma comunicação
toda pessoal, (na casa de Emille Charles Baudin), na qual lhe dizia, entre
outras coisas, tê-lo conhecido em precedente existência, quando ao tempo dos
druidas. Viviam junto nas Gálias, ele se chamava, então, Allan Kardec, e como a
amizade que lhe havia votado só fazia aumentar, prometia-lhe esse Espírito
secundá-lo na tarefa muito importante a que ele era chamado e que facilmente
levaria a termo".
Outra encarnação de Kardec passa-se na época
em que Jesus esteve entre nós e seu nome era Quirílius Cornélius, que seguiu a
carreira das armas. Estagiou pela primeira vez em Massília, nas Gálias e depois
em Jerusalém, na Judéia, (província então governada por Pôncio Pilatos) onde
ouviu então falar de Jesus, com quem teve contato pessoal. Essas informações
estão no livro Herculanum, do conde J. W. Rochester (o poeta inglês Hohn
Wilmor, desencarnado em 1680, boêmio e cortesão de Carlos II).
Quirílius Cornélius foi
o responsável por Jesus, na prisão. Por não acreditar na culpa de Jesus,
propôs-lhe tomar o seu lugar, deixando que o Cristo fugisse. Teria, porém,
recebido a seguinte resposta: "Agradeço-te e muito. Aprecio teu
devotamento, mas não posso aceitá-lo." Questiona então Cornélius:
"Acaso consideras menor o meu sacrifício, se houvera de permanecer neste
mundo em que me é tão difícil praticar o bem?" Disse-lhe então Jesus:
"Pois tu hás de morrer por mim, e estou a ver as chamas da fogueira que te
espera.. mas, isto não será por agora..."
No século XIV, Kardec
reencarna como Jean de Husinec (Jan Huss), um reformador tcheco, que foi
queimado vivo pela Igreja, em 1415, por decisão do Concílio de Constança. Huss
entra em luta contra o papa João XXIII, atacando a venda das indulgências e a
política agressiva do Vaticano, motivo que o levou à pena de morte, aplicada na
época para quem ofendesse o papa. Em meio às labaredas, ouviram-no dizer:
"Hoje queimam um pato (tradução do seu nome na língua tcheca), mas amanhã
virá um cisne de luz que as chamas não alcançarão". Em 1804 Kardec
reencarna com a missão de codificar a Doutrina Espírita.
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