sexta-feira, 8 de julho de 2011

Acendendo a Chama do Amor

                                            Sai Baba

Acendendo a Chama do Amor

"Vim para acender a chama do Amor em seus corações, para que ela brilhe dia a dia com mais esplendor.
Não vim em benefício de alguma religião em particular.
Não vim em nenhuma missão de publicidade para qualquer seita, credo ou causa, nem vim reunir seguidores para nenhuma doutrina.
Não tenho planos para atrair discípulos ou devotos ao meu rebanho ou a algum outro rebanho.
Vim para falar-lhes desta Fé Unitária Universal, deste Princípio Divino, deste Caminho de Amor, desta Ação de Amor, deste Dever de Amor, desta Obrigação de Amor."
Sathya Sai Baba

Sathya Sai Baba é um líder espiritual reverenciado por pessoas do mundo inteiro, cuja vida e mensagem estão inspirando a milhões de indivíduos ao redor do globo para que levem vidas plenas de propósito e moralidade.
Seus ensinamentos universais e atemporais, unidos à maneira em que conduz sua própria vida, estão atraindo inteligências e corações de adeptos de todas as religiões, bem como daqueles que, sem pertencer a nenhum grupo ou Instituição religiosa, têm sede de sabedoria e interesse em ampliar os horizontes de sua consciência.
Definitivamente, Sai Baba não está tentando iniciar uma nova religião, e nem deseja dirigir seus devotos a nenhuma religião particular. Pelo contrário, ele suscita a continuarmos na religião de nossa escolha e/ou na qual fomos educados, porém, que sejamos praticantes sinceros. Em outras palavras: se você é cristão, que seja um bom cristão - se você é budista, que seja um bom budista - se é muçulmano, que seja um bom muçulmano - enfim, seja qual for sua religião, o importante é que seja bom e pratique os ensinamentos com sinceridade. Em essência, como Sai Baba diz, "Só existe uma religião, a religião do Amor."

A missão de Sathya Sai Baba foi descrita por ele mesmo, em uma carta que escreveu a seu irmão, em 1947. Ele disse:
"Eu tenho uma tarefa: nutrir toda a raça humana e assegurar a todos uma vida cheia de bem-aventurança. Eu tenho um voto: conduzir todos os que se desviaram do caminho correto novamente para o bom caminho e salvá-los. Eu estou preso ao trabalho que eu amo: remover os sofrimentos dos pobres e garantir o que lhes falta."
No verão de 1974, em Brindavan (localidade de outro ashram de Sai Baba), durante aula sobre o Baghavad Gita, falou sobre sua tarefa aos estudantes:
"Pelo fato de eu me mover como um indivíduo comum, falando e brincando com vocês, muitas pessoas não entendem minha verdadeira natureza. Nesse contexto, até mesmo pessoas com grande amplitude mental não conseguem reconhecer a verdadeira natureza de Sai e a diferença entre a aparência externa e o verdadeiro aspecto interno. Meu objetivo é estabelecer unidade na humanidade e revelar aos seres humanos o aspecto da divindade que é Brahman, a única meta que uma pessoa deveria ter em vista. Também é meu dever fazer vocês perceberem o tipo de relacionamento que deve existir entre os seres humanos e perceberem que a divindade está presente e latente em todos os seres humanos."
Sathya Sai Baba fala sobre si mesmo em outras ocasiões:
"Vocês não precisam perder tempo tentando compreender a mim e à minha natureza. Compreendam o que eu ensino, e não ‘quem’ é o professor, pois estou além de seu intelecto e de sua shakti (porção do poder divino no indivíduo). Vocês irão me compreender apenas através do meu trabalho. É por isso que algumas vezes, para revelar quem sou, eu mesmo mostro a vocês meu ‘cartão de visitas’, algo que vocês chamam de milagre."
"O milagre não é senão o comportamento natural do miraculoso. Esse é o motivo pelo qual eu os presenteio de vez em quando com essa experiência, de modo a que possam ter um vislumbre da Glória."
O mundo de hoje e o papel de Sai Baba nele são mencionados por ele mesmo:
"Tudo que posso falar-lhes sobre as disciplinas espirituais já foi dito com freqüência antes; a capacidade do homem, sua natureza, seus talentos, são todos posses antigas do homem e, do mesmo modo, os conselhos dados a respeito de como utilizá-los são muito antigos.
A única coisa nova é o comportamento perverso do homem - a direção na qual ele está desperdiçando seus talentos, usando mal sua capacidade e sendo falso para com sua própria natureza. Ele esqueceu o caminho prescrito nas Escrituras para o cultivo de sua natureza e daí todo este sofrimento; daí também a minha vinda."
"O mundo hoje está sofrendo de Rajobuddhi (intelecto passional), ao invés de tamas (inércia); as pessoas têm gostos e aversões violentas; tornaram-se fanáticas e facciosas. Elas são levadas pela pompa e pelo barulho, pelo show e pela propaganda; é por isso que o discernimento tornou-se necessário. Para atingir a meta, Sathwabuddhi (intelecto equilibrado) é essencial; ele irá procurar a Verdade calmamente e fixar-se nela sejam quais forem as conseqüências.
Eu vim para ajudar a todos a adquirirem esta natureza sátvica (serena, equânime). Vocês podem ter ouvido as pessoas contarem sobre milagres; sobre eu ‘fazer’ isto e ‘dar’ aquilo, sobre eu realizar seus desejos, e curar suas doenças. Mas eles não são tão importantes como o Sathwaguna (estado de equilíbrio) que eu aprecio, promovo e inspiro. Certamente, confiro a vocês estas dádivas de saúde e prosperidade, mas só para que, com maior entusiasmo e menor interrupção, vocês prossigam com suas disciplinas espirituais."
Em 1958, antes de obras importantes como o Hospital de Super-Especialidades, o Sistema de Distribuição de Água Potável e o Instituto de Educação, antes de sua fama internacional, com a idade de 31 anos, assim ele alertava àqueles que o ouviam:
"Não digam simplesmente, ‘Sai Baba fala bem’, ou ‘Sai Baba escreve bem’; respeitem Sai Baba só se ele agir tão bem quanto fala ou escreve."
FONTE: http://www.sathyasai.org.br/organizacao-sai/areas/

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