Jesus, o Exemplo Maior
Francisco Rebouças Não há ser humano na face da Terra que possa ser comparado a Jesus, pois foi exatamente por seu estado de perfeição que Deus, nosso Pai e Criador, no-lo enviou para servir de modelo e guia a toda a humanidade imperfeita, que compõe um planeta no nível do nosso de Provas e Expiações, ainda muitíssimo afastado da perfeição. Em O Livro dos Espíritos encontramos a razão para afirmar que é o Cristo o nosso maior exemplo de perfeição, conforme nos afirmam os Imortais da Vida Maior na questão que abaixo transcrevemos: 625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem para lhe servir de guia e modelo? “Jesus.” Para o homem, Jesus constitui o tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ensinou é a expressão mais pura da lei do Senhor, porque, sendo ele o mais puro de quantos têm aparecido na Terra, o Espírito Divino o animava. Quanto aos que, pretendendo instruir o homem na lei de Deus, o tem transviado, ensinando-lhe falsos princípios, isso aconteceu por haverem deixado que os dominassem sentimentos demasiado terrenos e por terem confundido as leis que regulam as condições da vida da alma com as que regem a vida do corpo. Muitos hão apresentado como leis divinas simples leis humanas estatuídas para servir às paixões e dominar os homens. Os emissários Divinos, interrogados pelo insigne Codificador do Espiritismo, afirmaram-lhe que Jesus foi o maior exemplo de amor que um ser já pode ofertar a outro ser, chegando a tal ponto esse amor que ELE aceitou a sublime e espinhosa tarefa de voltar à condição de vida do homem na Terra, vivenciando nossas dores em termos físicos, sem qualquer tipo de privilégio, de modo a se constituir no exemplo único de que se tem notícia em todos os tempos. Embora tenhamos conhecimento da presença de inúmeros outros emissários de sua mensagem, que nos trouxeram notícias de suas revelações precisas das Leis imutáveis da vida, missionários da Boa Nova, conforme citamos entre tantos: Krishna, Buda, Pitágoras, Lutero, Allan Kardec, etc... entre centenas de outros que poderiam ser citados também, aos quais a Providência Divina confiou como missão mais importante – não deixarem a chama da verdade se apagar. Jesus é o modelo porque jamais se utilizou de subterfúgios ou artifícios escusos para vivenciar o Ministério a que foi designado pelo Pai Celestial, nem mesmo no momento da sua Crucificação; não se deixou desarmonizar nem duvidou da bondade, da assistência e do amor de Deus por si e por seus algozes, dando-nos exemplo supremo de sua fidelidade à missão a ELE confiada, e ainda demonstrou toda sua superioridade quando dirige-se ao Pai suplicando que nos perdoasse a ignorância e a violência cometida contra ele. Em todas as passagens narradas pelos evangelistas, Jesus manteve-se sempre na qualidade de Espírito Puro na conduta, não recuando ante as adversidades da sua incomparável missão, constituindo-se dessa forma no Pastor Compassivo e misericordioso, amando de forma incondicional a todos que constituímos seu Rebanho. Sem Jesus, a humanidade estaria muito mais perdida no labirinto das paixões e desenganos, pois com tudo o que ELE exemplificou e ensinou, ainda se encontra imersa no vale dos equívocos, por fruto da teimosia, da rebeldia, da insanidade a que se entrega na procura desenfreada dos prazeres mundanos, em detrimento das coisas do Espírito imortal. Está mais que na hora de buscarmos seguir seus ensinamentos, nas diretrizes que traçou para nosso crescimento espiritual, contidas no seu Evangelho de Luz, trabalhando disciplinadamente e com toda dedicação no desenvolvimento e cristalização das virtudes latentes em nosso SER, fazendo a parte que nos compete fazer em benefício da coletividade, na certeza de que mãos caridosas estão a nos impulsionar em direção aos cimos da Criação, onde Jesus nos asseverou ser o nosso destino final. Bibliografia: Kardec, Allan - O Livro dos Espíritos – FEB, Edição 76ª FONTE: http://www.oclarim.com.br/index.php?id=7&tp_not=1&cod=79 |
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