Cura Quântica
O contexto em que se discute os modernos princípios de cura quântica vem oferecer uma interessante combinação de opostos, consoante a obra de Carl Gustav Jung. De um lado as discussões são colocadas dentro da estrutura da física teórica, relacionando o efeito quântico com o reexame da parte de muitos cientistas, no tocante à validade da causalidade, como princípio interpretativo único.
De outro lado, são referidos vários preceitos teológicos e transcendentais de épocas pré-científicas, como indícios do reconhecimento intuitivo, por parte do homem, da presença do princípio quântico no universo. Estas duas fontes de dados, os científico-racionais e os intuitivo-transpessoais, podem parecer conflitantes, mas não são contraditórios. Trata-se de duas faces de uma única realidade, e um dos propósitos do estudo é fazer com que percebamos sua qualidade comum e sua relação recíproca. Um efeito, contudo, da fusão de materiais tão diversos na argumentação pertinente é que suas teorias se tornaram suspeitas e desconcertantes para mentes mais convencionais.
Dada a atmosfera intelectual vigente ao longo de décadas, esta é uma das principais razões pelas quais a cura quântica tem recebido escassa atenção até agora. Sabemos, entretanto, que existe dentro de nós uma experiência direta, concretamente apreendida, embora o termo “dentro” necessite ser estendido além das fronteiras conscientes, atingindo por assim dizer a abrangência do inconsciente absoluto. Certamente, assim, a cura quântica permanecerá com o mérito especial de ser não apenas a chave para uma dimensão oculta da vida, mas principalmente uma chave que apresenta e utiliza os princípios da física moderna.
“A cura quântica é uma brilhante investigação da habilidade de um aspecto da consciência – a mente – em corrigir espontaneamente outro aspecto da consciência – o corpo.” (The washington Post do livro “A Cura Quântica”- ed.Best Seeler).
Ela não utiliza os métodos da alta tecnologia, em vez disso, penetra nos meandros mais íntimos do sistema mente-corpo ocorrendo substancialmente no núcleo mais profundo da mente consciente-inconsciente. Enquanto a faculdade de medicina ensina que o micróbio X causa a doença Y e deve ser combatida pelo medicamento Z, a interdisciplinaridade tem demonstrado que essa é apenas uma opção entre muitas outras.
Há uma década, se houvesse qualquer abordagem sobre uma terapia mente-corpo-espírito, aquele que o fizesse seria hilariamente ridicularizado. Entretanto, sem sombra dúvidas, as pessoas, pelo sistema mente-corpo-espírito, não só são capazes de participar do seu tratamento, como controlar todo o curso de uma doença mediante a aplicação de princípios e protocolos transpessoais da cura quântica.
Estenio Cavalcanti (Psicólogo Junguiano, Psicologia Analítica)
FONTE: http://www.ganesha.jor.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13:2009-02-17-18-28-03&catid=1:artganesha&Itemid=2
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