Edward Bach
João Andrada
A história de vida de Edward Bach é uma história de predestinação, obstinação, altruísmo e dedicação, muitas vezes além de suas possibilidades físicas e materiais.
A dedicação profissional como médico clínico e pesquisador, para ele atividades inseparáveis, supera em muito sua história pessoal, onde se percebe que o Dr. Bach abriu nitidamente mão de uma em prol da outra.
Não se pode falar em Medicina Floral, seja do ponto de vista da pesquisa ou da prática clínica, sem nos referimos ao Dr. Bach e ao seu sistema de florais.
Tudo começou com ele, tudo advém dele, e mesmo atualmente com tantos outros sistemas em uso e em desenvolvimento, muito pouco se afastou de seus métodos originais.
Edward Bach viveu muito e pouco ao mesmo tempo. A intensidade do seu trabalho, o tempo e a forma que se dedicava à ele, e a experimentação em si próprio, parecem ter sido determinantes para sua morte precoce aos 50 anos.
Edward Bach viveu muito e pouco ao mesmo tempo. A intensidade do seu trabalho, o tempo e a forma que se dedicava à ele, e a experimentação em si próprio, parecem ter sido determinantes para sua morte precoce aos 50 anos.
A espiritualidade parece ter sido uma tônica em sua vida; sabia que tinha uma missão, um compromisso com a cura, com métodos mais acessíveis e humanos de cura, numa época em que a ciência médica oficial, era conservadora e promissora num só tempo.
Edward Bach nasceu em 24 de Setembro de 1886, em Moseley, na Inglaterra. Pertencia à uma família abastada, proveniente do País de Gales onde a mística, o mundo mágico dos druidas e das fadas, a cura natural e uma intima ligação com a natureza das florestas compunham seu universo cultural, e influenciaram acentuadamente a sua formação e a orientação do seu trabalho.
Antes de iniciar seus estudos de Medicina, aos 20 anos, na Universidade de Birminghan, trabalhou nas fábricas de sua família, onde pode fazer contato com operários e demais trabalhadores, e aprender sobre sua relação com saúde e principalmente com a doença.
Estas observações vieram a se consolidar mais tarde, após o início da sua pratica clínica, onde percebeu que um mesmo tratamento para uma mesma doença nem sempre funcionava; que havia diferenças individuais; que havia a personalidade de cada um, que havia enfim, algo alem da doença orgânica, do corpo físico.
Dr. Bach teve uma sólida formação acadêmica, conservadora, com vários títulos de especialização; Bacteriologista, Patologista e especialista em Saúde Pública nos anos de 1913 e 1914. Sua prática médica abrangeu o trabalho em consultório particular, na até hoje famosa Harley Street, e em diversos hospitais como o University College Hospital, e o National Temperance Hospital.
Realizava atendimento clínico e pesquisa laboratorial onde se tornou cada vez mais conhecido e respeitado nos meios científico e acadêmico por seus trabalhos e descobertas no campo da bacteriologia.
Para o Dr. Bach, a prática médica, apesar de bem sucedida do ponto de vista de sua clientela, era frustrante e pouco compensadora nos resultados obtidos com a medicina ortodoxa.
Os problemas de saúde, a partir de certo momento, sempre estiveram presentes na vida do Dr. Bach, e se tornaram mais um obstáculo a ser transposto.
Os problemas de saúde, a partir de certo momento, sempre estiveram presentes na vida do Dr. Bach, e se tornaram mais um obstáculo a ser transposto.
Em 1914 foi obrigado a abandonar a chefia de importantes serviços médicos por doença. Recuperou-se, mas foi impedido de servir na Primeira Guerra por ter uma saúde frágil. Apesar desta limitação assumiu durante este período, grandes responsabilidades no Hospital Escola de Medicina, que se estenderam até 1919, interrompidas por alguns meses em 1917, quando teve que se submeter a uma cirurgia de urgência por grave hemorragia, da qual se recuperou em curto intervalo de tempo contrariando os prognósticos médicos, que falavam de limitações permanentes. Seus objetivos seguiam o caminho inverso da sua saúde; cada vez mais fortes e claros.
A constante inquietação de seu espírito, sua postura inconformista e questionadora, impulsionaram seu trabalho, passo a passo, até o desenvolvimento dos remédios florais, esta esplêndida forma de terapia do corpo e da alma.
Em artigo subseqüente, nesta revista sob o título Medicina Floral, abordaremos o processo de desenvolvimento dos florais e seus métodos de obtenção; a profunda integração entre determinadas situações de vida e este processo; fragmentos e comentários sobre os principais escritos de Bach; sua filosofia e o início da prática clínica com os florais.
Janeiro de 1997
João Andrada,
Médico, Professor do Departamento de Medicina Clínica da Universidade
Federal Fluminense, Professor de Medicina Vibracional do Curso de
Especialização em Psicossomática da Universidade Gama Filho.
Federal Fluminense, Professor de Medicina Vibracional do Curso de
Especialização em Psicossomática da Universidade Gama Filho.
Terapeuta Floral. Orientador de trabalhos individuais e em grupo de Healing.
FONTE: http://www.fw2.com.br/clientes/artesdecura/