PERSPECTIVAS
DA APOMETRIA
Concluído o nosso diálogo com o Dr. Lacerda,
almejamos a possibilidade de um futuro esperançoso para todos os que militam no
campo prático da Doutrina Espírita em face dos atuais descortinos revelados aos
nossos olhos. Diante do extenso quadro das enfermidades espirituais, cada vez
mais mais alarmantes, como acabamos de ver, já dispomos de recursos que nos
permitam a elaboração de um diagnóstico de certeza e de propostas terapêuticas
mais contundentes ante as mais graves patologias obsessivas.
Nos dias atuais, é perfeitamente possível
estabelecer-se o diagnóstico diferencial entre um transtorno anímico de
natureza auto-obsessiva e um distúrbio desencadeado por uma influenciação
espiritual sutil. Antes, muitos espíritas imaginavam que toda anomalia
comportamental grave não responsiva aos procedimentos clássicos da Psiquiatria
Clínica fosse de causa obsessiva e que os casos variavam entre as
influenciações simples e as subjugações espirituais, passíveis de responderem
aos métodos habituais de doutrinação evangélica.
No entanto, certas situações parecem fugir ao nosso
controle pela dificuldade de conduzi-las a bom termo, e os enfermos,
seguidamente, não acusarem qualquer sinal de melhora. São situações,
habitualmente, tidas na conta de problemas cármicos, como se nada mais devesse
ser tentado em termos de auxílio mais efetivo. Prescreve-se paciência, preces,
passes e água fluidificada, deixando-se que o tempo se incumba do resto.
Hoje, se o diagnóstico revelar
uma Ressonância Vibratória com o Passado, autêntica enfermidade anímica de
natureza auto-obsessiva, já dispomos de técnicas específicas que nos permitam
trabalhá-la adequadamente.
Por outro lado, se o diagnóstico apontar uma
Síndrome de Aparelho Parasita no Sistema Nervoso do Corpo Astral, enfermidade
incluída no campo das obsessões complexas, evidentemente, saberemos como agir,
de forma que, ao final do atendimento, o nosso paciente sinta-se realmente
beneficiado pelo emprego dos mais refinados procedimentos desobsessivos,
acusando melhoras sensíveis.
A Apometria, na medida de sua correta utilização,
nos reserva descortinos progressivos dos transtornos espirituais, com a
introdução de novas equações e novos conceitos esclarecedores à medida que
outros confrades se empenhem no prosseguimento das pesquisas.
Demonstrando sua excelência como técnica magnética de desdobramento do perispírito, método eficaz de desenvolvimento das qualidades anímico-mediúnicas, recurso eficiente de diagnóstico e tratamento dos distúrbios espirituais e, por fim, exprimindo-se como dadivosa oportunidade de auxílio em larga escala aos espíritos sofredores, aos poucos, ela será absorvida pelo Aspecto Científico do Espiritismo, em virtude de sua excelência, sobretudo, por se tratar de providencial recurso dispensador da caridade pura.
Demonstrando sua excelência como técnica magnética de desdobramento do perispírito, método eficaz de desenvolvimento das qualidades anímico-mediúnicas, recurso eficiente de diagnóstico e tratamento dos distúrbios espirituais e, por fim, exprimindo-se como dadivosa oportunidade de auxílio em larga escala aos espíritos sofredores, aos poucos, ela será absorvida pelo Aspecto Científico do Espiritismo, em virtude de sua excelência, sobretudo, por se tratar de providencial recurso dispensador da caridade pura.
Não oponho resistência aos que acham que a Apometria
deva ser submetida às exigências do critério kardequiano de aceitabilidade,
porquanto, um dia, eu mesmo, no início de minhas especulações no assunto, assim
a submeti.
Porém, se ficar comprovada pela maioria a sua
aplicabilidade inconteste no diagnóstico e cura dos distúrbios espirituais, não
duvidem de sua integração ao contexto doutrinário, da mesma forma que as idéias
de André Luiz foram aos poucos confirmadas pelos médiuns espíritas em seus
desdobramentos espirituais, até que as informações trazidas, de bom grado por
este tarefeiro de escol, tornaram-se voz corrente na Doutrina, como valorosa
contribuição subsidiária..
Em decorrência, a satisfatória atuação da Apometria na investigação das patologias psíquicas, revelando, inclusive, novas síndromes espirituais e a otimização, a bem dizer, de sua eficiente ação terapêutica, fará com que o seu emprego seja urgentemente requerido pêlos companheiros que labutam na assistência espiritual aos doentes internados na intimidade dos nossos Hospitais Espíritas. A propósito, gostaríamos de externar algumas idéias a respeito dos nosocômios que albergam pacientes psiquiátricos em regime de internação.
Em decorrência, a satisfatória atuação da Apometria na investigação das patologias psíquicas, revelando, inclusive, novas síndromes espirituais e a otimização, a bem dizer, de sua eficiente ação terapêutica, fará com que o seu emprego seja urgentemente requerido pêlos companheiros que labutam na assistência espiritual aos doentes internados na intimidade dos nossos Hospitais Espíritas. A propósito, gostaríamos de externar algumas idéias a respeito dos nosocômios que albergam pacientes psiquiátricos em regime de internação.
Quando se trata de organização hospitalar
convencional, sem nenhuma vinculação com os propósitos espiritistas, nada temos
a acrescentar, já que a nossa postura diante do enfermo mental difere do
pensamento clássico manifestado pelos médicos que só divisam na criatura humana
o seu aspecto morfo-funcional, desprezando a realidade do espírito imortal.
Todavia, em se tratando de hospital com orientação
espírita, podemos perfeitamente analisar a validade dos métodos ali empregados,
comparando-os com os procedimentos da Psiquiatria tradicional.
No entanto, para que não haja dúvidas, perguntaríamos se os nossos sanatórios cumprem realmente a sua finalidade, ou seja, se exercem, na prática, a terapêutica espírita em toda sua totalidade. A resposta, infelizmente, não é tão positiva quanto seria de se esperar, porquanto, alguns estabelecimentos, de espírita, só ostentam o rótulo para decepção e tristeza da clientela ali abrigada. Esse estado de coisas conflitantes com a realidade espírita tem lá a sua explicação, muito embora, não se justifique.
No entanto, para que não haja dúvidas, perguntaríamos se os nossos sanatórios cumprem realmente a sua finalidade, ou seja, se exercem, na prática, a terapêutica espírita em toda sua totalidade. A resposta, infelizmente, não é tão positiva quanto seria de se esperar, porquanto, alguns estabelecimentos, de espírita, só ostentam o rótulo para decepção e tristeza da clientela ali abrigada. Esse estado de coisas conflitantes com a realidade espírita tem lá a sua explicação, muito embora, não se justifique.
No nosso entender, o tão conhecido e rotineiro
emprego de passes e água magnetizada encontram sua razão de ser na forma de
complemento terapêutico largamente solicitados nos ambientes espíritas, como
não poderia deixar de ser, porém, sem a pretensão de serem considerados no
ambiente hospitalar, a albergar imensos dramas obsessionais, uma atividade fim,
objetivando a recuperação de enfermos tão comprometidos.
É exatamente isto que acontece em alguns
estabelecimentos assistenciais, mormente os de médio e grande porte, o que não
lhes confere o direito de se auto- intitularem de Espíritas. Um hospital, para
honrar tal divisa, tem por obrigação e dever de honestidade, ofertar bem mais
do que as Sociedades Espíritas oferecem.
Do ponto de vista espiritual, o paciente
psiquiátrico necessita dos mais modernos recursos desobsessivos, recursos estes
que nos permitem chegar ao diagnóstico de certeza e trabalhar o caso com o
emprego de terapêutica objetiva e eficiente. A atividade fim de um Hospital Espírita,
portanto, além dos procedimentos rotineiros dispensados pela Psiquiatria e
pelas Casas Espíritas, é a utilização das "técnicas
desobsessivas de alta eficiência", aplicadas a cada caso
individualmente.
Ora, é fato sabido hoje em dia que uma das causas
mais frequentes de distonia mental grave é a síndrome dos aparelhos parasitas
no sistema nervoso do corpo espiritual, pela capacidade de tais engrenagens
astrais destrambelharem por completo a neurofisiologia cerebral com seríssimas
repercussões. Diante de tais pacientes, rotulados cientificamente de
psicóticos, os métodos desobsessivos clássicos nem sempre surtem o efeito
esperado, e o que se pensar, então, daqueles Hospitais Espíritas que se propõem
ao emprego de passes e desobsessões coletivas sem outras providências mais
qualificadas?
É bem verdade que em certas circunstâncias nas quais
se expressam precariedade temporária de recursos doutrinários, aceitamos o fato
de uma organização hospitalar só dispensar o modelo de terapia espiritual que
esteja ao seu alcance o que já é uma iniciativa diferenciada, mas não a ideal.
Contudo, somos forçados a reconhecer o grande número
de fracassos diante das tentativas costumeiras, pois as patologias espirituais
complexas, a exemplo das que exigem internações pela intensidade do seu
comprometimento, evidentemente, requerem procedimentos especializados.
Pelo tempo que estivemos ligados aos Hospitais de Psiquiatria, observando e comparando a evolução dos enfermos submetidos às mais variadas formas de tratamento, chegamos à seguinte conclusão:
Pelo tempo que estivemos ligados aos Hospitais de Psiquiatria, observando e comparando a evolução dos enfermos submetidos às mais variadas formas de tratamento, chegamos à seguinte conclusão:
Às patologias mentais, que se destacam pela
gravidade dos sintomas, respondem melhor ao tratamento apométrico. Tivemos a
chance de acompanhar centenas de casos, considerados gravíssimos pelos
especialistas, regredirem satisfatoriamente, quando beneficiados pelo emprego
da Apometria, culminando com a cura total de vários deles, para surpresa dos
distintos colegas psiquiatras.
Cremos, desta forma, que se a Apometria tiver o seu
lugar garantido nos esquemas terapêuticos ofertados pelos nossos Sanatórios
Espíritas, o índice de sucesso no combate ao flagelo da enfermidade mental será
bem mais significativo.
Vitor
Ronaldo Costa
FONTE: http://www.acasadoespiritismo.com.br/reflexoes/apometria%20perspectivas%20da%20apometria.htm
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