O Psicólogo Clínico Transpessoal
Junguiano
trata o doente e não a doença
O ser humano tende a repetir-se, nos seus comportamentos, nas suas
relações afetivas com os outros e consigo mesmo. Muitas vezes estes
"afetos" ou tendências que lhe direciona, ou guia sua vida, são
imagens, ou referências distorcidas que traz em seu próprio psiquismo. Por
exemplo, se traz, uma imagem distorcida de mãe ou pai, pode influenciá-lo nas
suas relações com o feminino/masculino. Podem também trazer complexos de
rejeição, de inferioridade que geram muita culpa e acabam contaminando qualquer
relacionamento. Na prática clínica temos vivenciado, como as criaturas tendem à
repetição, aos vícios, às compulsões. Quando falo de vícios, me refiro de uma
forma mais abrangente, vícios: de culpa, auto anulação, vitimização, etc.
Gerando uma auto sabotagem inconsciente, parecendo que a criatura busca ser
penalizada, por um sentimento de culpa muito grande inconsciente.
Jung propunha que o paciente possui seu próprio "curador interno" e cabe ao analista estimulá-lo a este encontro. Chamou este processo de Individuação, ou seja, a busca do “Eu Interior” ou “Si Mesmo”, para isto, a coragem de confrontar-se consigo mesmo, más num processo de reconciliação e não mais de luta interior, de uma auto sabotagem.
Segundo Jung a doença se instala a partir de imagens distorcidas que o
doente traz no seu psiquismo, portanto para buscar sua cura, este doente terá
que contrapor novas imagens, lentamente, substituir as imagens
distorcidas, contaminadas, sabotadoras, destrutivas, etc., por novas,
amigáveis, saudáveis, estimuladoras, etc. Entendendo, que o curador é
interno.
Psicólogo João Januário Martins – CRP: 06/53413
Fonte: http://www.jungpsicologiatranspessoal.com.br/artigos
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