"As pessoas gastam uma vida inteira buscando pela felicidade; procurando pela paz. Elas perseguem sonhos vãos, vícios, religiões, e até mesmo outras pessoas, na esperança de preencherem o vazio que as atormenta. A ironia é que o único lugar onde elas precisavam procurar era sempre DENTRO DE SI MESMAS." (Ramona L. Anderson)
domingo, 15 de setembro de 2013
domingo, 8 de setembro de 2013
PSICOLOGIA TRANSPESSOAL
O Psicólogo Clínico Transpessoal
Junguiano
trata o doente e não a doença
O ser humano tende a repetir-se, nos seus comportamentos, nas suas
relações afetivas com os outros e consigo mesmo. Muitas vezes estes
"afetos" ou tendências que lhe direciona, ou guia sua vida, são
imagens, ou referências distorcidas que traz em seu próprio psiquismo. Por
exemplo, se traz, uma imagem distorcida de mãe ou pai, pode influenciá-lo nas
suas relações com o feminino/masculino. Podem também trazer complexos de
rejeição, de inferioridade que geram muita culpa e acabam contaminando qualquer
relacionamento. Na prática clínica temos vivenciado, como as criaturas tendem à
repetição, aos vícios, às compulsões. Quando falo de vícios, me refiro de uma
forma mais abrangente, vícios: de culpa, auto anulação, vitimização, etc.
Gerando uma auto sabotagem inconsciente, parecendo que a criatura busca ser
penalizada, por um sentimento de culpa muito grande inconsciente.
Jung propunha que o paciente possui seu próprio "curador interno" e cabe ao analista estimulá-lo a este encontro. Chamou este processo de Individuação, ou seja, a busca do “Eu Interior” ou “Si Mesmo”, para isto, a coragem de confrontar-se consigo mesmo, más num processo de reconciliação e não mais de luta interior, de uma auto sabotagem.
Segundo Jung a doença se instala a partir de imagens distorcidas que o
doente traz no seu psiquismo, portanto para buscar sua cura, este doente terá
que contrapor novas imagens, lentamente, substituir as imagens
distorcidas, contaminadas, sabotadoras, destrutivas, etc., por novas,
amigáveis, saudáveis, estimuladoras, etc. Entendendo, que o curador é
interno.
Psicólogo João Januário Martins – CRP: 06/53413
Fonte: http://www.jungpsicologiatranspessoal.com.br/artigossábado, 7 de setembro de 2013
CIENTISTA CONFIRMA; MORTE NÃO EXISTE
CIENTISTA CONFIRMA; MORTE NÃO EXISTE
Conceituado cientista na Inglaterra e no mundo, professor universitário,
fez pesquisas com médiuns ingleses e confirma: A vida continua depois da morte do corpo físico. O Prof. Fontana, que
assistiu à materialização de seres espirituais, deu uma entrevista ao Jornal de
Espiritismo nº 6 (Set / Out) da qual retiramos algumas partes. Ora veja!
Jornal de Espiritismo - O Senhor é o Vice-Presidente da Society for
Physical Research, (Sociedade de Pesquisas Psíquicas, de Londres) ?
David Fontana - Sim, com
efeito fui o Presidente Fundador da Society, agora sou o Vice-Presidente e sou
também o Presidente do Survival Research Commitee, que se dedica à pesquisa da
sobrevivência.
JDE- Falando sobre as suas experiências, onde é que elas ocorreram? Em
Inglaterra?
DF- Sim decorreram em
Inglaterra. Estamos a falar das investigações levadas a cabo pelo Grupo Scole,
acerca da produção de fenômenos físicos, num compartimento especificamente
preparado para os cientistas, pois situava-se debaixo do solo, isolado com
paredes de tijolos, de modo a que não pudesse haver interferência do exterior.
Dois anos de investigação com este grupo, inicialmente uma vez por mês,
durante cerca de três horas, em que tivemos oportunidade de verificar toda uma
vasta gama de fenômenos, em condições em que não seria possível haver
fraude.
JDE- Onde se passou isso?
DF- Em Scole,
Norfolk.
JDE- Quando, exactamente?
DF- Publicamos os nossos
relatórios em 1999, tendo a investigação terminado no início desse ano.
JDE- O que pensa ser necessário fazer, atualmente, para alterar os
veredictos científicos, no que respeita à sobrevivência do espírito como sendo
uma realidade comprovada?
DF- Penso que não há
dúvidas, temos evidências suficientes para demonstrar que esses acontecimentos
paranormais acontecem. Demonstramos isso em condições inequívocas. O próximo
passo é o de demonstrar, para satisfação dos cientistas cépticos, que parecem
ser muito difíceis de convencer, que não se trata apenas de possíveis capacidades
psíquicas, mas sim que a vida continua após a morte. Aliás, não devemos
chamá-los de mortos, porque, na verdade, eles estão bem vivos, uma vez que têm
o poder de produzir tais fenômenos. Em complemento, é certo que obtivemos
determinadas informações que nenhum dos vivos sabia. Obtivemos comunicações de
pessoas que nem sequer conhecíamos, tendo pesquisado e chegado à conclusão que
tinham existido e que os detalhes que nos tinham sido fornecidos estavam
correctos. Vejamos, nenhum “vivo” possui necessidades emocionais de produzir
essa espécie de informação detalhada. Eles não conhecem as pessoas, nem quem
são, nada conhecem do seu passado, não têm qualquer ligação com elas, ou
qualquer coisa do género e, mesmo assim, a informação é totalmente verdadeira.
JDE - Haverá uma revolução no nosso mundo? Acredita que a Ciência
criará algum instrumento para detectar as vibrações dos espíritos?
DF- Bem, os cientistas
estão sempre a mudar e o desenvolvimento, agora com a TCI (Transcomunicação
Instrumental – comunicação com o mundo espiritual através de aparelhos
eletrônicos), sugere, mas sugere fortemente mesmo que, da maneira como estes
instrumentos se desenvolvem, poderão ser abertas novas “avenidas” para as
comunicações. Estou, na verdade, muito otimista acerca do que pode vir a
acontecer com todo este trabalho no âmbito da TCI. A Eletrônica move
forças tão rapidamente, que poderemos descobrir, acidentalmente, algum
equipamento novo capaz de provocar efeitos muito melhores do que os conseguidos
através da gravação em cassete, por fax, computador, etc., através dos quais
temos vindo a obter mensagens há tanto tempo!
JDE - Bem, mais uma ou duas questões, se me permite: que outras
espécies de pesquisas se estão a desenvolver na procura de outras vidas ou de
outros mundos espirituais?
DF- Há muito trabalho em
curso, na Inglaterra, na área da mediunidade. Existe uma grande rede de
pesquisas acerca da mediunidade mental e física, mas a TCI está muito mais
avançada aqui, na parte continental da Europa, do que na Inglaterra. Por
exemplo, em França, na Espanha e, em particular, na Itália, está muito mais
desenvolvida. Na Inglaterra, a TCI tem sido um pouco relegada para segundo
plano mas, por outro lado, a mediunidade tem muito mais aceitação do que na
Europa continental e a verdade é que muitos dos grandes médiuns eram ingleses
ou americanos.
JDE - Pensa que a Física pode ajudar a compreender tudo de que
temos estado a falar?
DF- Sim, penso que a Física é
uma ajuda, pelo menos a Física Quântica, porque é uma ciência que estuda a
parte mais pequena do mundo, o mundo subatômico; ela reconhece que não existe
matéria do modo como sempre a temos compreendido, mas sim que é composta por
energia. No pequeno mundo subatômico, o tempo e o espaço agem de forma
diferente, por isso as nossas leis físicas, aplicadas a esse mundo, até
resultam, se pensarmos num mundo no interior dos átomos ou fora do espaço.
Olhando para a astrofísica, encontraremos, de novo, as leis físicas, essas leis
que não podem ser quebradas. Assim, há uma linha limite aplicada ao mundo
material, mas não ao mundo subatômico e nem ao mundo astral. Há Físicos que já
têm a mente aberta a estas ideias e que nos ajudam a reconhecer que a matéria
não é aquilo que pensávamos.
JDE - Professor está a fazer alguma pesquisa, atualmente?
DF- Sobre a mediunidade?
Sim, estamos a trabalhar com a mediunidade mental e física, na Inglaterra, onde
se podem encontrar médiuns muitos bons, pode ter a certeza.
JDE - Sabemos que está a preparar um novo livro…. Podemos saber o
título?
DF- Bem, temos um título
ainda provisório… O livro sairá no próximo Outono, está na editora. Ainda não
decidimos o título final, mas poderá ser: Is there an After Life? (Há uma Vida
Depois da Morte?)
O objectivo do livro é a
demonstração das evidências de que há vida após a morte.
Fonte: Jornal de Espiritismo nº 6, Set / Out 2004,
Portugal
http://www.redeamigoespirita.com.br/profiles/blogs/cientista-confirma-morte-n-o-existequinta-feira, 5 de setembro de 2013
Emoções Básicas do Ser Humano
As Emoções Básicas do Ser Humano
Segundo
Eric Berne são cinco as emoções básicas do ser humano:
• RAIVA,
• MEDO,• TRISTEZA,
• ALEGRIA,
• AFETO.
Diante de um estímulo, o nosso corpo reage de acordo com a
circunstância e intensidade, desencadeando uma das cinco emoções básicas. Desde
a detonação da carga emocional até seu efeito corporal, podemos identificar
três tempos da emoção:
• O SENTIR,
• O EXPRESSAR VERBAL,• O ATUAR CORPORAL.
1º Tempo: O SENTIR
É um processo intrapsíquico. Todo ser humano vem programado para
sentir as cinco emoções básicas. É natural e normal que tanto o homem quanto à
mulher sintam: Raiva, Medo, Tristeza, Alegria e Afeto. Embora alguns homens
garantam que não sentem medo, isto é balela, pode até ser que o processo
educacional tenha sido repressor do medo, aliás, veremos adiante que assim
começam as emoções de disfarce: proibição de uma emoção autêntica e imposição
para que você não sinta o que sente, e sinta o que o outro quer que você sinta.2º Tempo: O EXPRESSAR VERBAL
É traduzir a emoção por palavras. É humano, e até onde sabemos, somente os humanos têm a possibilidade de exprimir o que estão sentindo através das palavras, é o processo verbal, é o grande diferencial do homem para os demais animais: o poder da palavra. Sendo as palavras símbolos mentais, a expressão verbal é algo de extraordinário na vida humana: a palavra tem o poder de CURAR se expressam de modo adequado, como também podem FAZER ADOECER e até MATAR se expressar de modo inadequado. Há palavras que alegram e as que entristecem, assim como induzir ao medo, a raiva ou podem aclamar, algumas trazem dúvidas ou esperança, outras negam e outras afirmam determinados sentimentos. Enfim, as palavras têm substância e poder, representam o fio de ouro do pensamento, das crenças dos sentimentos.
3º Tempo: O ATUAR CORPORAL
É a expressão corporal das emoções, ou seja, o modo como a emoção sentida ou verbalizada se exprime através da linguagem do corpo. Sabemos que a energia da emoção se espalha por todo o corpo, atingindo determinados setores, e que ao alcançar nossos músculos, as emoções produzem movimentos diversos: finalista e não finalistas, repentino ou calmamente, aproximativos ou separativos, espontâneas ou provocativas.
A TABELA ABAIXO MOSTRA A ESSÊNCIA DO QUE FOI DITO, CORRELACIONANDO
CADA EMOÇÃO AOS FATORES: ESTÍMULOS, EFEITOS E CONSEQÜÊNCIAS:
Estímulo (Causa)
|
Efeito (Emoção)
|
Conseqüência (Conduta)
|
Obstáculo
|
RAIVA
|
Agressão/Superação/Defesa
|
Perigo
|
MEDO
|
Fuga ou Luta
|
Perda
|
TRISTEZA
|
Paralisação/Recuperação
|
Conquista
|
ALEGRIA
|
Aproximação
|
Contato
|
AFETO
|
Conjugação
|
AS EMOÇÕES BÁSICAS DO SER HUMANO: RAIVA, MEDO, TRISTEZA, ALEGRIA,
AFETO.
EMOÇÃO DA RAIVA:
Induz movimentos violentos de ataque ou de defesa, aumentando a
força corporal, gera força e energia para superar obstáculos, todas as vezes
que houver ameaça á sua vida, ou condição de vida a raiva se apresenta como
defesa natural, uma espécie de força vital. Como não existe uma emoção
chamada coragem, a raiva funciona como antídoto natural contra o
medo. EMOÇÃO DA RAIVA:
FACETAS DA RAIVA:
Agressivo, Crítico, Irado, Histérico, Invejoso, Rabugento, Decepcionado, Chocado, Exasperado, Frustrado, Arrogante, Ciumento, Agoniado, Hostil, Vingativo, Colérico, Sentido, Indignado, Chateado, Revoltado.
EMOÇÃO DO MEDO:
O medo é um impulso, geralmente desqualificado pelos seres humanos.
É muito comum nos referirmos ao medo como um impulso negativo, ou até mesmo
como uma falha grave ou defeito nas pessoas. O medo nos ensina o respeito ao
limite, precisa ser eliminado ou superado, quando ele é ou se torna patológico.
FACETAS DO MEDO:
Tímido, Apavorado, Medroso, Horrorizado, Desconfiado, Incrédulo,
Envergonhado, Embaraçado, Afeito, Surpreso, Culpado, Ansioso, Prudente,
Indeciso, Constrangido, Modesto.
EMOÇÃO DA TRISTEZA:
Leva a cessão dos movimentos. O medo e a tristeza levam a baixa
estima, a tristeza é a negação da alegria. A alegria foi frustrada aparece uma
raiva impotente e logo dará lugar a uma tristeza: tristeza por perda real ou
condição de vida. O positivo é expressar a tristeza por palavras e gestos,
entre em contato com o sentimento e permita-se chorar e ou recolher-se. Você
precisa de um tempo para recuperar a energia e avaliar a extensão da perda e se
redirecionar para outras emoções: passar a contatar como uma emoção autêntica
subjacente e ir fundo nela. Longo período de tristeza leva a depressão, como já
dissemos, baixa estima, baixa nos níveis de anticorpos, predispondo o ser a
infecção com maior facilidade, é uma das mais perigosas a saúde quando muito
prolongada. As modificações corporais provocadas pela tristeza são menos
evidentes do que as das demais emoções.
FACETAS DA TRISTEZA:
Triste, Desesperado, Desgostoso, Depressivo, Entediado, Solitário,
Ferido, Desolado, Meditativo, Estafado, Retraído, Apiedado, Concentrado,
Deprimido, Melancólico, Nostálgico.
EMOÇÃO DA ALEGRIA:
É a emoção mais boicotada, a alegria expande o ego e contagia. A
alegria é salutar, é desfrutar a vida com prazer e compartilhar com os amigos,
parentes, entes queridos. Ter alegrias por suas vitórias, seus feitos e suas
realizações é auto-estima. Os efeitos da alegria são impulsos fortalecedores da
energia geral. Sendo a alegria uma emoção contagiante há tendência a
aproximação física, toques, abraços afagos.
FACETAS DA ALEGRIA:
Alegre, Contente, Confiante, Feliz, Satisfeito, Animado,
Interessado, Deslumbrado, Otimista, Aliviado, Eufórico, Embriagado,
Espirituoso, Numa Boa.
EMOÇÃO DO AFETO:
Emoção presente nos estados de amor, em seus diversos rótulos, amor
maternal, paternal, filial, fraternal e romântico. O afeto expande a alma
engrandecendo-a, correlaciona-se ao prazer, sexo e ao amor, induzindo-nos a uma
aproximação física tão grande que permite ou traz proteção e reprodução.
FACETAS DO AFETO:
Amoroso, Apaixonado, Solidário, Malicioso, Deslumbrado, Vidrado,
Saudoso, Encabulado, Indiferente, Curioso, Enternecido, Comovido, Esperançoso
Compilado por Maria de Fátima Estimado Corga – Psicóloga - CRP 13521/06, Terapeuta do
Instituto Luz
FONTE: http://www.institutoluz.com.br/artigos/item/128-as-emocoes-basicas-do-ser-humanoREFORMA ÍNTIMA
A CASA MENTAL
E A
REFORMA ÍNTIMA
SEM MARTÍRIO
“Não podemos dizer que
possuímos três cérebros simultaneamente. Temos apenas um que, porém, se divide
em três regiões distintas. Tomemo-lo como se fora um castelo de três andares:
no primeiro situamos a residência de nossos impulsos automáticos, simbolizando
o sumário vivo dos serviços realizados.
No segundo localizamos o
domicílio das conquistas atuais, onde se erguem e se consolidam as qualidades
nobres que estamos edificando; no terceiro, temos a casa das noções superiores,
indicando as eminências que nos cumpre atingir. Num deles moram o hábito e o
automatismo; no outro residem o esforço e a vontade; e no último demoram o
ideal e a meta superior a ser alcançada. Distribuímos, deste modo, nos três
andares, o subconsciente, o consciente e o superconsciente. Como vemos,
possuímos, em nós mesmos, o passado, o presente e o futuro.” – André Luiz,
capítulo 3, No Mundo Maior, FEB.
Entendendo a casa mental
O estudo deste tema é
fundamental em quaisquer assuntos da reforma íntima. É um tema de fácil
entendimento e usaremos da ilustração para ajudar a compreensão.
André Luiz fez uma
comparação dos níveis mentais com uma casa. O porão é onde guardamos tudo
aquilo que poderá nos servir em algum momento. É o armazém ou depósito da
mente, denominado pelo autor espiritual como subconsciente, no qual se
encontram todas as experiências boas ou infelizes, representando todo o nosso
passado desde que fomos criados por Deus. Tudo que nós fazemos é registrado
nessa parte da mente.
A parte social da
residência é o local no qual mais movimentamos, assim como a cozinha, quarto,
sala e demais cômodos mais usados em uma casa. É o nível chamado de consciente
e corresponde a todas as operações relativas ao momento presente, constituindo
a personalidade atual desde o renascimento na matéria até o momento atual.
O sótão é a parte da
casa que mais raramente utilizamos no intuito de relaxar, descansar ou
refletir. Representa o superconsciente ou região nobre da mente onde se
encontram todos os germens divinos da perfeição, em estado latente. É o nosso
futuro.
Na ilustração você pode
ver uma relação entre as cores amarelo, branco e preto como sendo
superconsciente, consciente e subconsciente e os respectivos andares da casa.
Os três níveis mentais
têm correspondência com três áreas da vida cerebral no corpo físico, mas não
vamos aqui aprofundar esse aspecto que poderá ser estudado no livro de André
Luiz.
Os moradores dos três
níveis
Segundo o autor
espiritual André Luiz, no subsconsciente mora o automatismo e o hábito. No
consciente reside o esforço e a vontade e no superconsciente encontramos o
ideal e a meta.
A compreensão dos mecanismos de interação entre estes moradores auxilia-nos imensamente entender como se opera o grande objetivo espiritual da reforma íntima.
A compreensão dos mecanismos de interação entre estes moradores auxilia-nos imensamente entender como se opera o grande objetivo espiritual da reforma íntima.
Conceituando reforma
íntima
Essas três partes da
vida mental estão em constante interatividade. Do subsconsciente partem apelos
automatizados que foram consolidados ao longo de várias reencarnações e que
podem dominar nossas ações, pensamentos e sentimentos. Por exemplo: quem já
tenha fumado em outras reencarnações ou tenha desenvolvido o talento de tocar
piano terá impulsos para fumar novamente e grande facilidade para aprender
piano na presente existência corporal.
Na reforma íntima, como
temos que superar muitos impulsos ou tendências do passado é necessário que os
moradores do consciente, ou seja, o esforço e a vontade, sejam manejados
decididamente para tomar conta da vida mental e escolher com sabedoria o que
queremos fazer, pensar e sentir, diante dos ideais de transformação moral. Aqui
temos um primeiro conceito de reforma íntima: a ascendência da vontade e do
esforço sobre nossos milenares hábitos cristalizados no subconsciente.
O conflito interior
nasce dessa luta entre consciente e subconsciente. É preciso muita disciplina
para conter os impulsos, nem sempre nobres, dessa parte subconsciente da vida
mental.
Outro conceito
importante de reforma íntima é o aprendizado de despertar os valores divinos
que se encontram adormecidos no superconsciente. Educação é exatamente esse ato
de extrair ou colocar para fora os tesouros de nossa divindade que se encontram
adormecidos nesse nível.
Todos nós os temos
guardado nesse campo da vida mental superior. Por exemplo: quando buscamos a
calma, a alegria, a fé e tantos outros patrimônios espirituais, em verdade
todos eles já se encontram no superconsciente.
A meditação, a oração, o
desenvolvimento da honestidade em relação aos nossos sentimentos, o hábito do
auto-amor através do cuidado conosco e o serviço do bem são algumas das muitas
formas de acessar essa zona mental nobre, e recolher o conteúdo energético que
nos fará sentir o bem-estar de uma vida saudável e plena.
A casa mental e a
reforma íntima sem martírio
O estudo da casa mental
lança uma luz sobre o tema reforma íntima, porque auxilia-nos a entender que
não destruímos nada daquilo que fomos, apenas transformamos para melhor.
O subconsciente não
morre, não acaba. Ele faz parte do processo de ascensão do Espírito. Ali estão
gravadas as experiências felizes e infelizes e, ambas, serão importantes para
seu progresso.
Portanto, focar o
conceito da melhoria espiritual ou reforma íntima apenas na ótica de “matar o
homem velho” ou exterminar o passado (subconsciente), pode conduzir-nos a um
esforço de contenção e disciplina muito acentuado ao ponto de criarmos o
martírio.
Mais do que contenção ou
repressão, precisamos de educação, isto é, aprender a trabalhar o desenvolvimento
das potencialidades que estão no superconsciente. Ninguém faz reforma íntima
legítima apenas disciplinando o subconsciente.
É sobre esse ponto que
quero refletir com os leitores e amigos no próximo número da revista, quando
desenvolverei a parte 2 deste artigo.
Procure fazer um estudo
da obra “No Mundo Maior”, de André Luiz e conjugue-a com a obra “Reforma Íntima
sem Martírio”, de Ermance Dufaux. Você verá o quanto aprenderá sobre seu mundo
mental em favor da construção de uma pessoa nova e melhor a partir de você
mesmo.
Fonte:http://www.rcespiritismo.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1017:a-casa-mental-e-a-reforma-intima-sem-martirio&catid=34:artigos&Itemid=54
SONAMBULISMO
A Folha Espírita entrevistou o Dr. José Roberto Pereira Santos
(Secretário da AME-Brasil),
reumatologista e médico intensivistado.
Folha Espírita – O que é o sonambulismo?
José
Roberto Pereira Santos – A palavra sonambulismo
origina-se do latim somnus = sono + ambulare = marchar, passear. O transtorno
de sonambulismo diz respeito a episódios repetidos de comportamento motor
complexo iniciado durante o sono, freqüentemente durante a primeira terça parte
do sono. Nos episódios leves, o indivíduo pode simplesmente sentar-se na cama,
olhar em volta ou se remexer no leito. Mais tipicamente, o indivíduo levanta-se
da cama, podendo ir ao banheiro, sair do quarto, subir ou descer escadas e
mesmo sair de casa. Pode usar o banheiro, comer e falar durante os episódios,
que duram, em sua maior parte, de alguns minutos a meia hora. No entender da
Medicina, o sonambulismo é tratado como uma parassonia. As parassonias são
fenômenos físicos compreensíveis, que acompanham o sono e envolvem atividade
muscular esquelética ou mudanças do sistema nervoso autônomo, ou ambas.
FE – E
pelo lado espiritual?
Santos
– Segundo o conhecimento trazido pelos espíritos (O Livro dos
Espíritos, questão 425), o sonambulismo “é um estado de independência do
espírito (emancipação da alma), mais completo do que no sonho, estado em que
maior amplitude adquirem suas faculdades. A alma tem então percepções de que
não dispõe no sonho, que é um estado de sonambulismo imperfeito”. Esta é a
descrição do sonambulismo natural, que é um fenômeno produzido espontaneamente.
Existem algumas pessoas dotadas de uma organização especial que podem, através
de ações magnéticas, entrar em estado sonambúlico, que nesse caso é denominado
sonambulismo magnético.
FE – Por
que as pessoas que são sonâmbulas levantam, fazem coisas, mas não se lembram de
nada depois?
Santos
– Uma das características do sonambulismo é que, ao ser
despertado do episódio, ou pela manhã, quando acorda, o indivíduo tem amnésia
para o episódio. Tal fato não tem uma explicação satisfatória pela ciência
médica. De acordo com as elucidações espíritas, no sonambulismo, o espírito
está na posse plena de si mesmo. Os órgãos materiais, achando-se de certa forma
em estado de catalepsia, deixam de receber as impressões exteriores (O Livro
dos Espíritos, questão 425). O sonâmbulo age sob a influência do seu próprio
espírito; é sua alma que, nos momentos de emancipação, vê, ouve e percebe, fora
dos limites dos sentidos (O Livro dos Médiuns, item 172). No sonambulismo,
portanto, o cérebro físico não é envolvido nas percepções do episódio. Quem
percebe é o corpo espiritual, e é uma percepção bem mais ampliada do que no
sonho, em que as percepções têm a participação do cérebro físico. Como não há
registro cerebral das impressões, o indivíduo não se recorda de nada, ao
acordar.
FE –
Existe alguma semelhança entre sonambulismo e atividade mediúnica inconsciente?
Se sim, explique o que acontece com o espírito nos dois casos...
Santos
– O sonâmbulo age sob a influência do seu próprio espírito e
exprime o seu próprio pensamento, enquanto o médium inconsciente exprime o
pensamento de outrem, ou seja, é instrumento de uma inteligência estranha.
Segundo O Livro dos Médiuns (item 172), o espírito que se comunica com um
médium também o pode fazer com um sonâmbulo. Muitos sonâmbulos vêem
perfeitamente os espíritos e os descrevem com tanta precisão quanto os médiuns
videntes. Podem confabular com eles e transmitir-nos seus pensamentos (ver item
173 de O Livro dos Médiuns). Nesse caso, pode-se considerar o sonambulismo como
uma variedade da faculdade mediúnica, mas não uma mediunidade inconsciente. O
processo de sonambulismo magnético, induzido por passes energéticos, é
utilizado por alguns grupos mediúnicos, mormente aqueles que têm treinamento
com a técnica da apometria (desdobramento magnético), para intensificar as
percepções medianímicas dos médiuns.
FE – Ouvimos
muito falar que as pessoas sonâmbulas são, geralmente, adolescentes. Isso é
verdade? Por quê?
Santos
– Não. O sonambulismo ocorre com maior freqüência entre os 4 e 12
anos de idade, e sua ocorrência diminui a partir dos 15 anos, sendo mais raro
no adulto. Como causa do sonambulismo no adulto, devem ser afastados alguns
distúrbios médicos como: síndrome da apnéia do sono, uso ou abuso do álcool,
doença febril, privação do sono, gravidez e medicamentos específicos (carbonato
de lítio e agentes com efeitos anticolinérgicos).
FE – Mas
há uma explicação sobre o porquê de ocorrer com maior freqüência entre 4 e 12
anos?
Santos – Não li, até hoje, nenhuma explicação para essa ocorrência, mas com o conhecimento espírita entendemos que nada ocorre por acaso e nenhum atributo da alma (nesse caso o sonambulismo) aparece para prejuízo de alguém. Acredito que a ocorrência do processo em crianças é uma oportunidade de aprendizado do espírito, na fase infantil da encarnação (em que se encontra mais influenciável aos exemplos e ensinamentos), nos momentos de maior desprendimento espiritual do sonambulismo, em que pode receber instruções e diretrizes dos bons espíritos para uma melhor evolução.
Santos – Não li, até hoje, nenhuma explicação para essa ocorrência, mas com o conhecimento espírita entendemos que nada ocorre por acaso e nenhum atributo da alma (nesse caso o sonambulismo) aparece para prejuízo de alguém. Acredito que a ocorrência do processo em crianças é uma oportunidade de aprendizado do espírito, na fase infantil da encarnação (em que se encontra mais influenciável aos exemplos e ensinamentos), nos momentos de maior desprendimento espiritual do sonambulismo, em que pode receber instruções e diretrizes dos bons espíritos para uma melhor evolução.
FE – O
sonâmbulo corre riscos? Deve haver sempre alguém por perto? Se sim, por quê?
Santos – Riscos existem. Acidentes como quedas de janelas e de escadas, ou acidentes com objetos pontiagudos ou de vidro podem ocorrer. Não é sempre que os pais percebem as “caminhadas” da criança e, portanto, alguns cuidados devem ser tomados para garantir a segurança do sonâmbulo: evitar o uso de beliches e camas altas, trancar portas que possam levar as crianças para fora de casa, fechar ou colocar grades em janelas, impedir o acesso para escadas e esconder objetos pontiagudos ou que possam machucar as crianças.
Santos – Riscos existem. Acidentes como quedas de janelas e de escadas, ou acidentes com objetos pontiagudos ou de vidro podem ocorrer. Não é sempre que os pais percebem as “caminhadas” da criança e, portanto, alguns cuidados devem ser tomados para garantir a segurança do sonâmbulo: evitar o uso de beliches e camas altas, trancar portas que possam levar as crianças para fora de casa, fechar ou colocar grades em janelas, impedir o acesso para escadas e esconder objetos pontiagudos ou que possam machucar as crianças.
FE – Como
ficam essas crianças que, durante o sonambulismo, se atiram de prédios, vindo a
desencarnar? Não existe proteção espiritual nesse caso?
Santos
– A ocorrência de traumatismos durante o sono ocorre geralmente em
adultos. Nesses casos deve ser afastada a associação com a ingestão de álcool.
Nos casos de crianças é importante recordar que elas são espíritos encarnados
com um passado de realizações positivas e negativas. No momento do
sonambulismo, estado em que a alma encontra-se mais emancipada do que no sono,
a alma desprendida, caso esteja em consonância vibratória com as regiões
espirituais inferiores, pode sofrer maior interferência de espíritos
obsessores, através de técnicas hipnóticas, que influenciam o espírito do
sonâmbulo no comando da atividade mecânica do seu corpo físico, conforme as
suas orientações. Por isso, devemos recomendar às crianças sonâmbulas e aos
seus pais a prática da oração antes do sono, solicitando a proteção dos bons
espíritos, bem como uma vivência familiar diária, baseada em uma orientação
cristã. O culto evangélico no lar, qualquer que seja a orientação religiosa da
família, é um excelente instrumento de equilíbrio familiar, colaborando de
forma positiva para uma melhor ambiência em que vive o sonâmbulo.
FONTE: http://www.amebrasil.org.br/html/duv_sonamb.htm
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