DESENCARNAÇÕES
COLETIVAS
Emmanuel
Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a
morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos dos
grandes incêndios?
(Pergunta
endereçada a Emmanuel por algumas dezenas de pessoas em reunião pública, na
noite de 23-2-1972, em Uberaba, Minas).
RESPOSTA:
Realmente
reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliado à Justiça Perfeita. E o Homem,
filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente,
convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador
de si próprio.
Quando
retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas
responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados
e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.
É assim
que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a
redenção múltipla.
***
Invasores
ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do
saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontros
marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.
Exploradores
da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a
volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.
Promotores
de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do
poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim
de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de
sangue e lágrimas.
Corsários
que ateávamos fogo a embarcações e cidade na conquista de presas fáceis, em nos
observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra
para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a
reencarnação.
***
Criamos
a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extingui-lhe as
conseqüências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de
resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais
amplos no que diga respeito à nossa própria segurança.
É por
este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais
experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a
vida.
***
Lamentamos sem desespero, quantos se fizerem
vítimas de desastres que nos confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa
dor. Os problemas com que se defrontaram são igualmente nossos.
Não nos
esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença de Misericórdia Divina
junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente
reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos
e que Deus nos concede sempre o Melhor.
Livro “Chico Xavier pede licença” Psicografia Francisco C. Xavier
Autores diversos
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