quarta-feira, 18 de abril de 2012

A OBSESSÃO


OBSESSÃO

A Obsessão
A obsessão é o domínio ou ação persistente e intencional que alguns espíritos impõem sobre outros. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral - sem perceptíveis sinais exteriores - até a disfunção completa do organismo e das faculdades mentais.

Há que se entender que qualquer que seja o tipo da obsessão, ela é sempre o fruto das transgressões às Leis Cósmicas, e provocam verdadeiras rupturas nos campos vibratórios de proteção do ser, tomando-o vulnerável à energias menos sublimes. Podemos incluir como seus grandes aliados as atitudes negativas e vícios do indivíduo, já que estes constituem portas abertas à perturbações de toda espécie.

A obsessão deve ser considerada como uma enfermidade do espírito e merece ser estudada de forma séria e aprofundada, pois se não for a causa primária do(s) problema(s) do paciente, é sempre um fator secundário, portanto, agravante nos transtornos de humor (depressão, transtorno bipolar), transtornos de ansiedade (síndrome do pânico, fobias, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), ansiedade generalizada), distúrbios psiquiátricos graves (esquizofrenia, psicoses), doenças orgânicas de causa desconhecida pela medicina, dificuldades financeira/profissional e problemas de relacionamento interpessoal.
A obsessão espiritual já é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde(OMS) como "Estado de transe e possessão", que é um item do CID - Código Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual obsessora.

O CID 10, item F.44.3 - define Estado de transe e possessão como "a perda temporária da identidade com manutenção de consciência do meio ambiente". Faz também uma distinção entre o estado de transe normal, mediúnico, que acontece por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por um distúrbio psiquiátrico.

Desta forma, uma pessoa que entra em transe mediúnico durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas, não é considerada doente. Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou que popularmente se chama de loucura, bem como na interferência de um ser desencarnado, a obsessão espiritual.

O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura. Portanto, é preciso fazer um diagnóstico diferencial entre um distúrbio mediúnico, de um distúrbio psiquiátrico propriamente dito.

Antes de 1998, a OMS definia saúde como "o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do ser humano e desconsiderava o bem estar espiritual. Mas após essa data, passou a definir saúde como "o estado de completo bem estar do ser humano integral: biológico, psicológico, social e espiritual".

Tipos de Obssessão
 Quanto a forma de atuar as obsessões podem ser classificadas como:

1. Obsessão Simples - É quando há um único espírito agindo sobre outro ou mesmo vários obsessores sobre uma mesma vitima. Nas obsessões simples a ação é superficial e não existe a utilização de recursos mais sofisticados.

 2. Obsessão indireta - ocorre quando o obsessor não conseguindo atingir o desafeto volta-se para alguma pessoa que lhe seja cara.

 3. Obsessão Complexa - Podemos considerar obsessão complexa todos os casos onde há ação de goércia (magia), implantação de aparelhos parasitas, destruição de projetos de vida, parasitismo, vampirismo, etc. Dentre os vários tipos de obsessões complexas, podemos citar:

·         Simbiose - obsessão onde ocorre uma associação biológica de seres vivos com benefício mútuos. Pode-se chegar a situações críticas onde a separação torna-se muito difícil;

·         Auto-obsessão - tipo de obsessão em que cenas desagradáveis do passado interferem no presente, provocando desajustes. É ação dos próprios níveis de consciência do encarnado sobre ele mesmo;

·         Parasitismo - obsessão em que o obsessor fica diretamente ligado à vítima sugando suas energias e trazendo prejuízos generalizados. Pode ser consciente, quando praticado por obsessores mal- intencionados ou inconsciente, como nos casos de encosto por afinidade;

·         Vampirismo - obsessão provocada por entidades ociosas que se valem das possibilidades alheias. São os exploradores do além que agem com plena consciência de seus atos.

·         Fascinação - neste caso o obsessor produz uma espécie de ilusão sobre os pensamentos da vítima. A ação do espírito no pensamento do indivíduo é de tal ordem que ele não se considera iludido, nem é ca­paz de compreender o absurdo do que faz, podendo até ser ar­rastado a cometer ações ridículas, comprometedoras ou perigo­sas. Admite-se, nesses casos, estarem agindo espíritos inteli­gentes, ardilosos e com objetivos de maior alcance no mal, pois quase sempre utilizam a tática de afastar do seu intérprete aque­les que possam abrir os seus olhos ou esclarecer sobre seus er­ros. Os homens mais instruídos e inteligentes não estão livres desse tipo de obsessão.

·         Subjugação - é a mais trágica de todas as fases de uma obsessão. É um envolvimento que produz a paralisa­ção da vontade da vítima, fazendo-a agir mesmo contrariamente ao seu desejo. A subjugação pode ser moral ou corpórea. Na primeira, o indivíduo é levado a tomar deci­sões freqüentemente absurdas e comprometedoras e na segun­da, a pessoa realiza movimentos involuntários, em momen­tos inoportunos.

Uma pseudo-obsessão observada através dos estudos apométricos é denominada de Arquipadia. Esta indica a ação de magia antiga, sem a presença de obsessores, originária em outras vidas, mas atuando ainda hoje. Pode ter sido feita para a vitima de hoje em outra existência, ou feito/encomendado pela própria vítima de hoje em outras existências para outras pessoas.

Tratamento das Obsessões
No tratamento de qualquer obsessão impõe-se a harmonização do encarnado e do desencarnado, conscientização de ambos e retomada de objetivos superiores dentro de padrões ético-evangélicos, exigindo muitas vezes recursos da ciência terrena em conjunto com a terapia espiritual. É fundamental que ambos adotem os nobres princípios do Evangelho e participem de sessões de desobsessão para a educação dos agentes da obsessão. É imprescindível, também, a eliminação de vícios e uma reordenação de pensamentos, sentimentos e ações.


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