sexta-feira, 22 de março de 2013

MEDIUNIDADE


FLOR MEDIÚNICA

Escrito por Fernando Sepe

Mediunidade é oportunidade de evoluir acima de tudo, trabalho de assistência e autoconhecimento íntimo e espiritual. Mediunidade é uma porta aberta para o congraçamento entre irmãos, nessa grande jornada espiritual que é a Vida...

Mas mediunidade não é culto desmedido as entidades espirituais, tampouco a negação das capacidades do ser pessoal (anímico). Em verdade, mediunidade é um processo de mão-dupla, um processo anímico-mediúnico ou medianímico, onde a consciência encarnada dá as mãos a uma consciência desencarnada e ambas, juntas, trabalham, sorriem, amam e aprendem mutuamente. Uma não é melhor que a outra, são simplesmente amigos, se completam.

A supervalorização da comunicação espiritual, do fenômeno e do trabalho mediúnico é uma barreira para o desenvolvimento das capacidades anímicas. Uma não substitui a outra, mas sim, se co-relacionam e completam-se integralmente.

Antes do desenvolvimento das capacidades mediúnicas, que tal o desenvolvimento pessoal, interno, da própria consciência. Essa será a base firma e amorosa que qualquer entidade comunicante poderá utilizar-se para um sadio e criativo contato mediúnico.

Vocês todos são o elo material da corrente. Como anda esse elo?

Não falamos de tolos moralismos, falamos de serenidade ao viver. Falamos de uma consciência em sintonia contínua com a espiritualidade superior, aberta as idéias de luz que brotam do mais alto. Pessoas tocadas pela grande mão de amor do Pai-Mãe de Tudo.

Percebam, observem mais. Um trabalho mediúnico antes de auxiliar o próximo, deve auxiliar vós mesmos. Deve ser capaz de abrir sua consciência, expandir seus horizontes, melhorar seus sentimentos mais nobres e equilibrar suas densas emoções. Um trabalho mediúnico deve ser também um trabalho de autoconhecimento e auto-realização. Uma ferramenta, muito útil e valorosa, na grande jornada da Vida.

Caso contrário ela não florescerá, não te trará bem-aventurança, não se instalará em seu coração. Caso contrário, com o tempo, o brilho nos olhos diminuirá e não mais a mediunidade exercerá seu encanto atrativo sobre você. Por fim, quando a hora do desencarne chegar, poucas portas você terá aberto, não aproveitando a oportunidade-semente que Deus te deu. Medite nisso!

Cuidado também com o ego de médium. O ego de médium não é, como dizem por aí, a vaidade de si mesmo como pessoa. O ego de médium não se manifesta como uma auto-valorização de si mesmo, mas sim, da manifestação mediúnica. A sombra do ego é sorrateira, disfarçando-se sobre a pseudo-humildade de quem se diz apenas instrumento, mas no seu íntimo julga-se o grande e insubstituível instrumento. Esse é o ego de médium. O ego de ser o melhor canalizador de todos, disfarçado em falsa humildade. O ego de julgar seus guias os melhores. Aquele ego que sempre encontramos nos julgadores, naqueles que sempre olham a comunicação mediúnica dos outros com o rabo dos olhos, contrariados, desconfiados, não por discernimento, mas por pura armadilha do ego. Esquecem que uma comunicação mediúnica deve ser sentida com o coração e discernida com os olhos da alma. Cuidar do argueiro nos olhos do outro sem olhar o entrave no seu, já dizia o mestre Jesus.

Também não se deve cair na desvalorização tola do próprio eu. Como dito acima, muitas vezes isso é uma armadilha do ego, principalmente no caso da mediunidade, onde normalmente desvaloriza-se o eu (anímico) para supervalorizar o espiritual (mediúnico), com a falsa desculpa da humildade. Meio termo e equilíbrio na senda. Anímico e espiritual. Você e seus amigos extrafísicos juntos, de mãos dadas, sorrindo e trabalhando. Construindo firmes atmosferas de luz nesse planeta, tão engolido pelas brumas da ilusão e da treva. Caso vocês acertem, o mérito é de TODOS. Caso vocês errem, o erro também é de TODOS. Assim a mediunidade pode desenvolver-se de forma mais equilibrada. A responsabilidade é de TODAS as consciências que estão envolvidas no processo. Caso contrário, algo está errado, algum lado está sendo super valorizado.

Por último, pensem bem quais são seus objetivos na senda mediúnica. Existem pessoas que buscam “poderes”, outros que buscam resolver todos seus problemas materiais. Outros ainda querem apenas o título de médiuns, como um alto grau na hierarquia espiritual. Mas a mediunidade não tem nada disso a te oferecer, a não ser a bem-aventurança interna que se instala no céu estrelado do seu coração, apenas por poder ser útil à existência. Pense nisso!

FONTE: http://www.rcespiritismo.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=258:flor-mediunica&catid=34:artigos&Itemid=54

sábado, 16 de março de 2013

A TERCEIRA INTELIGÊNCIA


A TERCEIRA INTELIGÊNCIA
 
Uma frente avançada das ciências, hoje, é constituída pelo estudo do cérebro e de suas múltiplas inteligências. Alcançaram-se resultados relevantes, também para a religião e a espiritualidade. Enfatizam-se três tipos de inteligência. A primeira é a inteligência intelectual, o famoso QI (Quociente de Inteligência), ao qual se deu tanta importância em todo o século XX. É a inteligência analítica pela qual elaboramos conceitos e fazemos ciência. Com ela organizamos o mundo e solucionamos problemas objetivos.

A segunda é a inteligência emocional, popularizada especialmente pelo psicólogo e neurocientista de Harvard David Goleman, com seu conhecido livro A Inteligência emocional (QE = Quociente Emocional). Empiricamente mostrou o que era convicção de toda uma tradição de pensadores, desde Platão, passando por Santo Agostinho e culminando em Freud: a estrutura de base do ser humano não é razão (logos) mas é emoção (pathos). Somos, primariamente, seres de paixão, empatia e compaixão, e só em seguida, de razão. Quando combinamos QI com QE conseguimos nos mobilizar a nós e a outros.

A terceira é a inteligência espiritual. A prova empírica de sua existência deriva de pesquisas recentes, dos últimos 20 anos, feitas por neurólogos, neuropsicólogos, neurolingüistas e técnicos em magnetoencefalografia (que estudam os campos magnéticos e elétricos do cérebro). Segundo esses cientistas, existe em nós, cientificamente verificável, um outro tipo de inteligência, pela qual não só captamos fatos, idéias e emoções, mas percebemos os contextos maiores de nossa vida, totalidades significativas, e nos faz sentir inseridos no Todo. Ela nos torna sensíveis a valores, a questões ligadas a Deus e à transcendência. É chamada de inteligência espiritual (QEs = Quociente espiritual), porque é próprio da espiritualidade captar totalidades e se orientar por visões transcendentais.

Sua base empírica reside na biologia dos neurônios. Verificou-se cientificamente que a experiência unificadora se origina de oscilações neurais a 40 herz, especialmente localizada nos lobos temporais. Desencadeia-se, então, uma experiência de exaltação e de intensa alegria como se estivéssemos diante de uma Presença viva.
Ou inversamente, sempre que se abordam temas religiosos, Deus ou valores que concernem o sentido profundo das coisas, não superficialmente mas num envolvimento sincero, produz-se igual excitação de 40 herz.

Por essa razão, neurobiólogos como Persinger, Ramachandran e a física quântica Danah Zohar batizaram essa região dos lobos temporais de ‘o ponto Deus’.

Se assim é, podemos dizer em termos do processo evolucionário: o universo evoluiu, em bilhões de anos, até produzir no cérebro o instrumento que capacita o ser humano perceber a Presença de Deus, que sempre estava lá embora não percebível conscientemente. A existência desse ‘ponto Deus’ representa uma vantagem evolutiva de nossa espécie homo. Ela constitui uma referência de sentido para nossa vida. A espiritualidade pertence ao humano e não é monopólio das religiões. Antes, as religiões são uma das expressões desse ‘ponto Deus’.

Texto de Leonardo Boff (Coluna L. Boff no jbonline.terra.com.br- - lboff@uol.com.br)
FONTE: http://anoitan.wordpress.com/2010/04/20/a-terceira-inteligencia/

domingo, 3 de março de 2013

Psicoterapia Reencarnacionista


Psicoterapia Reencarnacionista

A Psicoterapia Reencarnacionista, uma nova psicoterapia baseada na reencarnação, vem para ajudar a nos libertarmos das ilusões e das fantasias terrenas e a nos apegarmos firmemente aos aspectos realmente absolutos e eternos do nosso caminho, que é a busca de evolução espiritual, rumo à purificação.
Os psicoterapeutas e as pessoas que acreditam na reencarnação há muito tempo vem questionando o enfoque tradicional da psicologia oficial, e das psicoterapias alternativas não-reencarnacionistas, por sua limitação a essa vida apenas, a visão de um "início" e um "fim", como se não existíssemos antes, e anseiam por uma nova maneira de ver e tratar os nossos problemas e conflitos emocionais e mentais, a partir dos princípios reencarnacionistas.

Pois bem, agora já existe essa nova visão psicoterapêutica, é uma nova escola de psicoterapia e a diferença fundamental entre a psicoterapia reencarnacionista (a terapia da reforma íntima) e as demais é justamente que a reencarnação é o seu elemento básico e a partir daí é que tudo estrutura-se. Os seus pilares são: a personalidade congênita (padrão comportamental que viemos revelando há várias encarnações), a ilusão dos rótulos das "cascas" e a finalidade e o aproveitamento da atual encarnação.

Mauro Kwitko foi a pessoa que codificou a Psicoterapia Reencarnacionista e o método ABPR para as Regressões Terapêuticas conduzidas pelos Mentores Espirituais. É médico auto licenciado do Conselho de Medicina para poder dedicar-se livremente ao seu trabalho como psicoterapeuta reencarnacionista.

FONTE: http://www.soldoeverest.com.br/psicoterapia.html